{"title":"NA FEIRA TAMBÉM TEM INOVAÇÃO? UMA ANÁLISE DA CRIAÇÃO E CONFECÇÃO DE “MODINHA” NA FEIRA DA RUA JOSÉ AVELINO","authors":"Thalita Silva Calíope, J. Filho","doi":"10.13037/GR.VOL35N105.5088","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O objetivo deste artigo foi identificar o processo de inovação nas empresas de confecção de modinha na Feira da José Avelino. Para alcançá-lo, realizou-se um estudo de caso na Feira da José Avelino. Os dados foram coletados por meio de entrevista em profundidade com 11 feirantes e analisados com a análise de conteúdo. Encontrou-se que, embora a Feira seja reconhecida como polo de moda e seja capaz de criar moda, há uma grande influência externa, especialmente de novelas, sendo um mercado de massa. Constatou-se que a estratégia inovativa predominante é a imitativa. Existe um ciclo incessante em que, quando surge uma inovação, os feirantes imitam uns aos outros, levando à saturação, com produtos sem diferenciação e com preços baixos que fazem com que haja concorrência acirrada entre as empresas, induzindo-as a buscarem inovações para se destacarem. Assim, a imitação leva à inovação.","PeriodicalId":263034,"journal":{"name":"Gestão & Regionalidade","volume":"5 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-07-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Gestão & Regionalidade","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.13037/GR.VOL35N105.5088","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O objetivo deste artigo foi identificar o processo de inovação nas empresas de confecção de modinha na Feira da José Avelino. Para alcançá-lo, realizou-se um estudo de caso na Feira da José Avelino. Os dados foram coletados por meio de entrevista em profundidade com 11 feirantes e analisados com a análise de conteúdo. Encontrou-se que, embora a Feira seja reconhecida como polo de moda e seja capaz de criar moda, há uma grande influência externa, especialmente de novelas, sendo um mercado de massa. Constatou-se que a estratégia inovativa predominante é a imitativa. Existe um ciclo incessante em que, quando surge uma inovação, os feirantes imitam uns aos outros, levando à saturação, com produtos sem diferenciação e com preços baixos que fazem com que haja concorrência acirrada entre as empresas, induzindo-as a buscarem inovações para se destacarem. Assim, a imitação leva à inovação.