{"title":"Utilização clínica de testes e escalas funcionais: uma entrevista com Fisioterapeutas","authors":"Marina Leandro Machado, Luciana Sayuri Sanada, Raphael Schmidt de Mesquita, Rodrigo Okubo","doi":"10.11606/issn.2317-0190.v29i3a198994","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Objetivo: Investigar a utilização das escalas e testes funcionais por fisioterapeutas brasileiros que atuam clinicamente na área ortopédica, traumatológica e/ou esportiva. Métodos: Para coleta de dados foi utilizado um questionário eletrônico, autoaplicável, elaborado pelos autores, divulgado por meio de redes sociais. Os participantes foram divididos em quatro grupos conforme suas respostas: grupo que utiliza testes e escalas funcionais (GTE); grupo que utiliza somente testes funcionais (GST); grupo que utiliza somente escalas funcionais (GSE); grupo que não utiliza nenhum (GN). Para análise de dados, foi realizada uma análise descritiva dos dados sociodemográficos e profissionais dos participantes. A associação entre variáveis qualitativas nominais foi avaliada por meio do teste Qui quadrado. Resultados: Do total de 100 voluntários participantes da pesquisa, 75 compuseram o GTE, 19 o GST, 1 o GSE e 5 o GN, demonstrando alto índice de utilização tanto de escalas quanto de testes funcionais na prática clínica. Não foram encontradas associações (p>0,05) entre o uso das ferramentas com características do profissional. As principais barreiras encontradas para não utilização das ferramentas foram a falta de tempo na sessão e o pouco conhecimento sobre os instrumentos. A maior parte dos participantes julga muito relevante o uso de avaliações funcionais na prática clínica. Conclusão: Os fisioterapeutas da amostra, em sua maioria, utilizam os testes e escalas funcionais na prática clínica. O principal uso dessas ferramentas é identificar as disfunções presentes nos pacientes durante as avaliações e as barreiras encontradas para não utilização são a falta de tempo e pouco conhecimento dos instrumentos.","PeriodicalId":246306,"journal":{"name":"Acta Fisiátrica","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-09-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Acta Fisiátrica","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.11606/issn.2317-0190.v29i3a198994","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Objetivo: Investigar a utilização das escalas e testes funcionais por fisioterapeutas brasileiros que atuam clinicamente na área ortopédica, traumatológica e/ou esportiva. Métodos: Para coleta de dados foi utilizado um questionário eletrônico, autoaplicável, elaborado pelos autores, divulgado por meio de redes sociais. Os participantes foram divididos em quatro grupos conforme suas respostas: grupo que utiliza testes e escalas funcionais (GTE); grupo que utiliza somente testes funcionais (GST); grupo que utiliza somente escalas funcionais (GSE); grupo que não utiliza nenhum (GN). Para análise de dados, foi realizada uma análise descritiva dos dados sociodemográficos e profissionais dos participantes. A associação entre variáveis qualitativas nominais foi avaliada por meio do teste Qui quadrado. Resultados: Do total de 100 voluntários participantes da pesquisa, 75 compuseram o GTE, 19 o GST, 1 o GSE e 5 o GN, demonstrando alto índice de utilização tanto de escalas quanto de testes funcionais na prática clínica. Não foram encontradas associações (p>0,05) entre o uso das ferramentas com características do profissional. As principais barreiras encontradas para não utilização das ferramentas foram a falta de tempo na sessão e o pouco conhecimento sobre os instrumentos. A maior parte dos participantes julga muito relevante o uso de avaliações funcionais na prática clínica. Conclusão: Os fisioterapeutas da amostra, em sua maioria, utilizam os testes e escalas funcionais na prática clínica. O principal uso dessas ferramentas é identificar as disfunções presentes nos pacientes durante as avaliações e as barreiras encontradas para não utilização são a falta de tempo e pouco conhecimento dos instrumentos.