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Abstract
Trata-se de um estudo teórico, com base em pesquisa bibliográfica e documental realizada no doutorado. O artigo analisa a estruturação do campo geriátrico/gerontológico, examinando os conceitos de envelhecimento ativo e funcionalidade, demarcando, em particular, o alinhamento de tais termos aos movimentos da prevenção e promoção da saúde. A tônica que vem se tornando hegemônica é a ênfase comportamental, com destaque para as mudanças nos estilos de vida. O discurso que prepondera anuncia o processo de envelhecimento e adoecimento cada vez mais como resultado de crescente empenho individual (e/ou familiar) e independente das políticas públicas. Nessa direção, o presente artigo problematiza os rebatimentos dessa concepção autopreservacionista em contexto de focalização das políticas públicas e ressalta a importância de maior investimento por parte de pesquisadores da área, no sentido de construir mediações mais críticas sobre o envelhecimento populacional, desvelando as complexas contradições que marcam a velhice da classe trabalhadora no Brasil. Palavras-Chave: geriatria/gerontologia; envelhecimento ativo; prevenção da saúde; promoção da saúde; ênfase comportamental.