{"title":"Acompanhamento Fisioterapêutico após Tratamento Cirúrgico do Câncer de Mama por Teleconsulta: Percepção e Adesão das Pacientes","authors":"Flavia Oliveira Macedo, Flavia Orind Ferreira, Daniele Medeiros Torres, Simone Abrantes Saraiva, Juliana Flavia Oliveira Tavares de Oliveira, Erica Alves Nogueira Fabro, Rejane Medeiros Costa","doi":"10.32635/2176-9745.rbc.2023v69n4.4091","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: O serviço de fisioterapia do Hospital do Câncer III do Instituto Nacional de Câncer (HCIII/INCA) inseriu as teleconsultas em suas atividades assistenciais para o acompanhamento das pacientes submetidas ao tratamento cirúrgico do câncer de mama durante a pandemia. Objetivo: Avaliar a percepção das pacientes quanto aos atendimentos por teleconsulta no HCIII/INCA, além da compreensão e da adesão quanto às orientações fisioterapêuticas domiciliares no pós-operatório de câncer de mama. Método: Estudo observacional, de abordagem qualiquantitativa, no qual foram incluídas pacientes submetidas ao tratamento cirúrgico do câncer de mama, de março a maio de 2020, que realizaram teleconsultas com a fisioterapia. Foi utilizado um questionário com perguntas semiestruturadas e uma pergunta aberta sobre teleconsulta. Resultados: Foram incluídas 129 mulheres, 81,4% referiram conforto com as teleconsultas, 72,1% sentiram-se muito seguras e 71,3% sentiram-se satisfeitas com esse tipo de atendimento. Quanto às orientações fisioterapêuticas fornecidas, 89,1% das pacientes relataram que as entenderam e 66,7% que as seguiram totalmente; 63,6% realizaram os exercícios de membros superiores diariamente. Quanto à questão qualitativa, as pacientes relataram que a teleconsulta foi necessária, válida e importante por evitar a exposição ao vírus no período da pandemia, além de evitar os deslocamentos até a instituição, a economia de tempo e de dinheiro. Conclusão: A modalidade de teleconsulta nas avaliações da fisioterapia pós-cirurgia do câncer de mama geraram percepções de segurança, conforto e satisfação, tendo boa compreensão e adesão tanto das orientações fornecidas quanto da prática de exercícios domiciliares.","PeriodicalId":52669,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Cancerologia","volume":"158 2","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-10-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Brasileira de Cancerologia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.32635/2176-9745.rbc.2023v69n4.4091","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Introdução: O serviço de fisioterapia do Hospital do Câncer III do Instituto Nacional de Câncer (HCIII/INCA) inseriu as teleconsultas em suas atividades assistenciais para o acompanhamento das pacientes submetidas ao tratamento cirúrgico do câncer de mama durante a pandemia. Objetivo: Avaliar a percepção das pacientes quanto aos atendimentos por teleconsulta no HCIII/INCA, além da compreensão e da adesão quanto às orientações fisioterapêuticas domiciliares no pós-operatório de câncer de mama. Método: Estudo observacional, de abordagem qualiquantitativa, no qual foram incluídas pacientes submetidas ao tratamento cirúrgico do câncer de mama, de março a maio de 2020, que realizaram teleconsultas com a fisioterapia. Foi utilizado um questionário com perguntas semiestruturadas e uma pergunta aberta sobre teleconsulta. Resultados: Foram incluídas 129 mulheres, 81,4% referiram conforto com as teleconsultas, 72,1% sentiram-se muito seguras e 71,3% sentiram-se satisfeitas com esse tipo de atendimento. Quanto às orientações fisioterapêuticas fornecidas, 89,1% das pacientes relataram que as entenderam e 66,7% que as seguiram totalmente; 63,6% realizaram os exercícios de membros superiores diariamente. Quanto à questão qualitativa, as pacientes relataram que a teleconsulta foi necessária, válida e importante por evitar a exposição ao vírus no período da pandemia, além de evitar os deslocamentos até a instituição, a economia de tempo e de dinheiro. Conclusão: A modalidade de teleconsulta nas avaliações da fisioterapia pós-cirurgia do câncer de mama geraram percepções de segurança, conforto e satisfação, tendo boa compreensão e adesão tanto das orientações fornecidas quanto da prática de exercícios domiciliares.