{"title":"Escrever com o que fica e escapa em pesquisas","authors":"Elaine Schmidlin, Sandra Maria Correia Favero","doi":"10.5902/1983734884110","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este texto ensaia o pensar com o que escapa de uma pesquisa e permanece nos caminhos da vida, docente e artística, de duas pesquisadoras. Como visibilizar o que fica em suspenso pelo percurso, recolhido ou escondido, que, de certo modo, ficou deixado de lado nos trabalhos realizados? Foi a pergunta que impulsionou a escrita das autoras em processos de investigação nas áreas de arte e da educação. Esses restos ou sobras de pesquisas possibilitaram uma escrita que recusa investidas hierárquicas e dominantes, propondo invenções de novos problemas em composições sensíveis, emaranhadas a diversas práticas em um tom menor (rastros em fotos, bordados etc.). O que se pretendeu foi o rastreio de imagens e notas adormecidas nos guardados e gavetas, deixados à margem, em pesquisas empreendidas pelas pesquisadoras na área de artes visuais.","PeriodicalId":498292,"journal":{"name":"Revista Digital do LAV","volume":"75 4 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-08-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Digital do LAV","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5902/1983734884110","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este texto ensaia o pensar com o que escapa de uma pesquisa e permanece nos caminhos da vida, docente e artística, de duas pesquisadoras. Como visibilizar o que fica em suspenso pelo percurso, recolhido ou escondido, que, de certo modo, ficou deixado de lado nos trabalhos realizados? Foi a pergunta que impulsionou a escrita das autoras em processos de investigação nas áreas de arte e da educação. Esses restos ou sobras de pesquisas possibilitaram uma escrita que recusa investidas hierárquicas e dominantes, propondo invenções de novos problemas em composições sensíveis, emaranhadas a diversas práticas em um tom menor (rastros em fotos, bordados etc.). O que se pretendeu foi o rastreio de imagens e notas adormecidas nos guardados e gavetas, deixados à margem, em pesquisas empreendidas pelas pesquisadoras na área de artes visuais.