{"title":"Geografias emocionais de raça e patrimônio: percorrendo paisagens museais Ouro-Pretanas","authors":"Patrício Pereira Alves de Sousa","doi":"10.51308/continentes.v1i21.360","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo discute a forma como as identidades negras são representadas e imaginadas em três museus da cidade de Ouro Preto-MG. O instrumento utilizado para a pesquisa foi a etnografia dos percursos, metodologia que permitiu analisar as imagens e histórias que se encontram sobrepostas nas paisagens internas dos museus e considerar suas exposições como elementos vivos e pulsantes produtores de sensibilidades. Dessa forma, a argumentação problematiza a maneira como os espaços de memória ouro-pretanos participam da construção de geografias emocionais sobre a negritude de modo a criar sensações como sofrimento, dor, aversão e repulsa. Indicações são ainda realizadas a respeito de como as paisagens racializadas atuam na construção de impressões sobre a realidade social e de como suas composições estão abertas à reelaborações.","PeriodicalId":490987,"journal":{"name":"Continentes","volume":"134 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-03-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Continentes","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.51308/continentes.v1i21.360","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este artigo discute a forma como as identidades negras são representadas e imaginadas em três museus da cidade de Ouro Preto-MG. O instrumento utilizado para a pesquisa foi a etnografia dos percursos, metodologia que permitiu analisar as imagens e histórias que se encontram sobrepostas nas paisagens internas dos museus e considerar suas exposições como elementos vivos e pulsantes produtores de sensibilidades. Dessa forma, a argumentação problematiza a maneira como os espaços de memória ouro-pretanos participam da construção de geografias emocionais sobre a negritude de modo a criar sensações como sofrimento, dor, aversão e repulsa. Indicações são ainda realizadas a respeito de como as paisagens racializadas atuam na construção de impressões sobre a realidade social e de como suas composições estão abertas à reelaborações.