{"title":"Práticas integrativas e complementares em saúde no Espírito Santo sob a ótica dos municípios capixabas","authors":"Marina Lima Daleprane Bernardi, Margareth Pandolfi, Erika Saiter Garrocho, Carolina Perez Campagnoli, Raiany Boldrini Christe Jalles","doi":"10.47456/rbps.v25i2.38319","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: A incorporação das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) representa uma importante estratégia para fortalecer o cuidado integral e humanizado no Sistema Único de Saúde (SUS). Objetivo: Realizar o diagnóstico situacional das PICS no Espírito Santo (ES) nos serviços municipais capixabas vinculados ao SUS. Metodologia: Estudo descritivo exploratório de dados obtidos via formulário virtual enviado aos representantes, atuantes na Atenção Primária à Saúde, dos 78 municípios do ES entre novembro/2021 e fevereiro/2022. Os dados foram analisados em tabelas de dupla entrada em número e percentual. O conteúdo descritivo do questionário foi analisado por meio da Análise de Conteúdo pela perspectiva de Bardin. Resultados: Dos 75 respondentes (96,15%), 12 (16%) declararam oferecer PICS em seus municípios por meio de diversos profissionais. Dos ofertantes em PICS, 6 municípios (50%) promovem educação em saúde no tema, 2 (16,66%) promoveram formação profissional, 5 (41,66%) incluem tais práticas na pauta de Educação Permanente e 6 (50%) na Política Municipal de Saúde. Das dificuldades e sugestões apontadas para o desenvolvimento das PICS, a maior parte dos relatos dos participantes dos municípios ofertantes refere-se à formação de profissionais, enquanto os demais respondentes mencionam a necessidade de informação sobre o assunto. Conclusão: O desenvolvimento das PICS no ES é incipiente. Os municípios defrontam-se com os desdobramentos da falta de informação, como apoio institucional e estrutura física e humana insuficientes. A mudança nesse cenário implica o estímulo persistente ao interesse da sociedade acerca das PICS.","PeriodicalId":32330,"journal":{"name":"Revista de Pesquisa em Saude","volume":"12 10","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-11-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista de Pesquisa em Saude","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.47456/rbps.v25i2.38319","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Introdução: A incorporação das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) representa uma importante estratégia para fortalecer o cuidado integral e humanizado no Sistema Único de Saúde (SUS). Objetivo: Realizar o diagnóstico situacional das PICS no Espírito Santo (ES) nos serviços municipais capixabas vinculados ao SUS. Metodologia: Estudo descritivo exploratório de dados obtidos via formulário virtual enviado aos representantes, atuantes na Atenção Primária à Saúde, dos 78 municípios do ES entre novembro/2021 e fevereiro/2022. Os dados foram analisados em tabelas de dupla entrada em número e percentual. O conteúdo descritivo do questionário foi analisado por meio da Análise de Conteúdo pela perspectiva de Bardin. Resultados: Dos 75 respondentes (96,15%), 12 (16%) declararam oferecer PICS em seus municípios por meio de diversos profissionais. Dos ofertantes em PICS, 6 municípios (50%) promovem educação em saúde no tema, 2 (16,66%) promoveram formação profissional, 5 (41,66%) incluem tais práticas na pauta de Educação Permanente e 6 (50%) na Política Municipal de Saúde. Das dificuldades e sugestões apontadas para o desenvolvimento das PICS, a maior parte dos relatos dos participantes dos municípios ofertantes refere-se à formação de profissionais, enquanto os demais respondentes mencionam a necessidade de informação sobre o assunto. Conclusão: O desenvolvimento das PICS no ES é incipiente. Os municípios defrontam-se com os desdobramentos da falta de informação, como apoio institucional e estrutura física e humana insuficientes. A mudança nesse cenário implica o estímulo persistente ao interesse da sociedade acerca das PICS.