Izadora Mazagão Veloso, Milenna Karoline Rodrigues Ferreira, Maria Ivete De Moura, Arthur Júnior, Gustavo Costa, Alessandro Rodrigue Costa Filho
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Abstract
Fraturas de ossos longos possuem elevada casuística na rotina clínica de grandes animais. Isso ocorre, devido a territorialidade, índole e manejo do rebanho. Majoritariamente, estes animais acometidos são submetidos a eutanásia, devido ao baixo valor zootécnico ou alto valor agregado no tratamento do animal. Neste cenário, este trabalho relata o caso de um ovino macho reprodutor, da raça Santa Inês atendido na Clínica Escola da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC, Goiás) devido a incapacidade de apoiar-se com o membro posterior esquerdo, concomitantemente, com presença de região edemaciada, após um episódio de briga com outro reprodutor. Foi constatado, pela radiografia, a presença de fratura fechada multifragmentada na região de tíbia e fíbula do membro pélvico esquerdo. Foi realizada analgesia com meloxicam (0,6 mg/kg intravenoso, por três dias consecutivos), imobilização com gesso e bandagens por 21 dias. Após este período, foi constatado a instabilidade da contenção pelo exame radiográfico e foi realizada uma nova abordagem com muleta de Thomas durante 37 dias. Passado este período, nova radiografia foi realizada constatando a síntese óssea com presença de calo ósseo. A muleta foi retirada e o animal não apresentou dificuldade ao caminhar, alimentar-se, deitar-se, além de não comprometer a função reprodutiva. Sendo assim, a utilização deste método de imobilização confirma a possibilidade para o tratamento de fraturas para animais de produção, visto que pequenos ruminantes possuem boa capacidade para regeneração óssea e devido ao baixo custo para produção, manutenção e facilidade de aplicação da muleta de Thomas.