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Abstract
Entre 2000 e 2015, houve redução na taxa de mortalidade infantil no Brasil, porém o país ainda enfrenta altas taxas de mortalidade neonatal. Este trabalho objetivou delinear o perfil epidemiológico, tendência e evitabilidade de mortalidade neonatal no sul do Brasil entre os anos de 2011 e 2020. Trata-se de um estudo de levantamento epidemiológico com base nos dados do Sistema de Informação de Nascidos Vivos e Sistema de Informação de Mortalidade. Durante o período neonatal, verificou-se uma maior incidência de óbitos entre os recém-nascidos do sexo masculino, de raça indígena, nascidos de gestações trigemelares ou mais, de parto vaginal, com peso inferior a 500 gramas, pré-termo, com índice acentuado para aqueles nascidos com menos de 27 semanas, filhos de mães adolescentes ou com idade igual ou superior a 45 anos e de mães sem escolaridade. Conclui-se que determinantes sociais em saúde exercem influência significativa nas taxas de mortalidade neonatal.