Débora Ramos de Araújo Souza, Vanessa Lôbo De Carvalho, Camila Santos Souza
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Abstract
INTRODUÇÃO: O Agente Comunitário em Saúde, em seu ambiente de trabalho, lida com vários desafios, tais como: as inúmeras tarefas, a exigência de produtividade, a falta de recursos, os conflitos interpessoais e as condições salariais inadequadas, implicando assim em sobrecarga física e mental, aspectos que podem repercutir na qualidade de vida e no aparecimento de distúrbios osteomusculares. OBJETIVO: Avaliar a Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) e a presença dos sintomas osteomusculares dos Agente Comunitário de Saúde (ACS). MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal, com amostragem por conveniência, cujos participantes foram os ACS atuantes nas Unidades de Saúde da Família do Segundo Distrito Sanitário de Saúde em Maceió - Alagoas. Coletou-se os dados por meio dos seguintes instrumentos: questionário sociodemográficos; questionário de avaliação da qualidade de vida no trabalho (QWLQ-bref); e o questionário de sintomas osteomusculares (QNSO). RESULTADOS: Participaram 38 ACS, sendo a maioria do sexo feminino (86,8%). Obtiveram um escore médio de QVT de 59,84, o que representa uma posição de satisfação. Já na análise por domínios, o pessoal, psicológico e físico também se encontram na faixa de satisfação, exceto o domínio profissional com escore de 53,44, classificado como neutro. Em relação aos sintomas osteomusculares, o pescoço (55,3%) e a coluna lombar (47,4%) foram as regiões mais acometidas nos últimos 12 meses. CONCLUSÃO: Os resultados deste estudo, sinalizam a necessidade de adoção de melhorias nas condições de trabalho, tanto no sentido de repensar as questões que repercutem na QVT quanto no manejo dos problemas musculoesqueléticos.