Amanda Carrera de Moreno, Izabelle Venturini Signorelli, Luciana Lofêgo Gonçalves, Maria da Penha Zago-Gomes
{"title":"Pancreatite de sulco: uma breve revisão de literatura","authors":"Amanda Carrera de Moreno, Izabelle Venturini Signorelli, Luciana Lofêgo Gonçalves, Maria da Penha Zago-Gomes","doi":"10.47456/rbps.v25isupl_2.40996","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: A pancreatite de sulco é um tipo raro de pancreatite crônica que acomete um espaço virtual chamado sulco pancreático. A etiologia exata ainda é desconhecida, porém possui forte associação com etilismo e tabagismo. Sua apresentação clínica e radiológica é semelhante ao adenocarcinoma pancreático, tornando-se um diagnóstico diferencial importante. Objetivos: Revisar e descrever as características clínicas, radiológicas e anatomopatológicas que permitam ao médico obter conhecimento sobre essa doença rara. Métodos: Revisão sistemática da literatura. Resultados: A pancreatite de sulco é mais frequente em homens, de 40 a 50 anos, com emagrecimento, dor abdominal e sinais de obstrução duodenal. As imagens radiológicas mostram lesão sólida que ocupa o espaço entre o duodeno e o pâncreas, mimetizando uma neoplasia. Na endoscopia observa-se como lesão infiltrando o duodeno, espessamento e cicatrização da parede duodenal, associado a estenose e formações císticas. A anatomopatologia mostra células estromais fusiformes, células espumosas e restos celulares na forma granular. Conclusão: A pancreatite de sulco é uma doença rara e desconhecida por parte da equipe médica. O diagnóstico é possível com uma análise multidisciplinar de suas características clínicas, radiológicas e anatomopatológicas, evitando abordagens cirúrgicas mais invasivas.","PeriodicalId":32330,"journal":{"name":"Revista de Pesquisa em Saude","volume":"84 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-09-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista de Pesquisa em Saude","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.47456/rbps.v25isupl_2.40996","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Introdução: A pancreatite de sulco é um tipo raro de pancreatite crônica que acomete um espaço virtual chamado sulco pancreático. A etiologia exata ainda é desconhecida, porém possui forte associação com etilismo e tabagismo. Sua apresentação clínica e radiológica é semelhante ao adenocarcinoma pancreático, tornando-se um diagnóstico diferencial importante. Objetivos: Revisar e descrever as características clínicas, radiológicas e anatomopatológicas que permitam ao médico obter conhecimento sobre essa doença rara. Métodos: Revisão sistemática da literatura. Resultados: A pancreatite de sulco é mais frequente em homens, de 40 a 50 anos, com emagrecimento, dor abdominal e sinais de obstrução duodenal. As imagens radiológicas mostram lesão sólida que ocupa o espaço entre o duodeno e o pâncreas, mimetizando uma neoplasia. Na endoscopia observa-se como lesão infiltrando o duodeno, espessamento e cicatrização da parede duodenal, associado a estenose e formações císticas. A anatomopatologia mostra células estromais fusiformes, células espumosas e restos celulares na forma granular. Conclusão: A pancreatite de sulco é uma doença rara e desconhecida por parte da equipe médica. O diagnóstico é possível com uma análise multidisciplinar de suas características clínicas, radiológicas e anatomopatológicas, evitando abordagens cirúrgicas mais invasivas.