Hemanuelli Samia de Aguiar Barreto, Eduardo Ramon da Cruz, Pedro Guimarães Candido Freire, José Otávio Donadeli Tomé, Luis Guilherme Rosifini Alves Rezende, Nilton Mazzer
{"title":"Lesões do Nervo Radial em Fraturas da Diáfise do Úmero: Experiência de um Hospital Terciário","authors":"Hemanuelli Samia de Aguiar Barreto, Eduardo Ramon da Cruz, Pedro Guimarães Candido Freire, José Otávio Donadeli Tomé, Luis Guilherme Rosifini Alves Rezende, Nilton Mazzer","doi":"10.21270/archi.v12i9.6253","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução A associação estatisticamente relevante da fratura diafisária do úmero e a lesão do nervo radial, decorrente, principalmente do trajeto anatômico do referido nervo é ainda um dos principais fatores de discussão na atualidade visto que é uma lesão comum, que não possui protocolos estabelecidos e aceitos para o seu manejo. E isso, por consequência, deriva em um espectro de resultados funcionais dos pacientes que apresentam a lesão do nervo radial associada a fratura diafisária. O objetivo desse trabalho é avaliar os pacientes atendidos em nosso serviço de emergência com quadro de fratura diafisária de úmero e lesão do nervo radial associada Método Estudo retrospectivo baseado na revisão de prontuário que fez analisou todos os pacientes que foram atendidos em nossa unidade de emergência no período de janeiro de 2015 a julho de 2022 que apresentavam fratura diafisária do úmero associada a lesão do nervo radial. Avaliando as variáveis do paciente, inerentes ao trauma e personalidade de fratura, associação com a lesão do nervo radial e o manejo subsequente. Desta forma 80 pacientes foram elegíveis para esse estudo, 23 mulheres e 5¬¬¬7 homens, com fraturas da diáfise do úmero. Resultado: Não foi observada diferença estatística entre a Lesão do Nervo Radial e a Classificação AO (p=0,188; teste do Qui-Quadrado), mecanismo de trauma (p=0,832; teste do Qui-Quadrado), complicações pós-operatórias (p=0,087; teste do Qui-Quadrado), gênero (p=0,288; teste do Qui-Quadrado), reabordagem cirúrgica (p=0264; teste do Qui-Quadrado), uso do implante escolhido para osteossíntese definitiva (p=0,684; teste do Qui-Quadrado) e fratura exposta (p=0,100; teste do Qui-Quadrado). Contudo, observamos uma diferença estatística no uso de fixadores externos (p=0,008; teste do Qui-Quadrado). Conclusão: neuropraxia pelo mecanismo do trauma e lesão de partes moles, durante o afastamento do uso de placa em ponte minimamente invasiva ou pelo uso do fixador externo gerando lesão iatrogênica do nervo.","PeriodicalId":8368,"journal":{"name":"Archives of Health Investigation","volume":"42 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-09-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Archives of Health Investigation","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.21270/archi.v12i9.6253","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Introdução A associação estatisticamente relevante da fratura diafisária do úmero e a lesão do nervo radial, decorrente, principalmente do trajeto anatômico do referido nervo é ainda um dos principais fatores de discussão na atualidade visto que é uma lesão comum, que não possui protocolos estabelecidos e aceitos para o seu manejo. E isso, por consequência, deriva em um espectro de resultados funcionais dos pacientes que apresentam a lesão do nervo radial associada a fratura diafisária. O objetivo desse trabalho é avaliar os pacientes atendidos em nosso serviço de emergência com quadro de fratura diafisária de úmero e lesão do nervo radial associada Método Estudo retrospectivo baseado na revisão de prontuário que fez analisou todos os pacientes que foram atendidos em nossa unidade de emergência no período de janeiro de 2015 a julho de 2022 que apresentavam fratura diafisária do úmero associada a lesão do nervo radial. Avaliando as variáveis do paciente, inerentes ao trauma e personalidade de fratura, associação com a lesão do nervo radial e o manejo subsequente. Desta forma 80 pacientes foram elegíveis para esse estudo, 23 mulheres e 5¬¬¬7 homens, com fraturas da diáfise do úmero. Resultado: Não foi observada diferença estatística entre a Lesão do Nervo Radial e a Classificação AO (p=0,188; teste do Qui-Quadrado), mecanismo de trauma (p=0,832; teste do Qui-Quadrado), complicações pós-operatórias (p=0,087; teste do Qui-Quadrado), gênero (p=0,288; teste do Qui-Quadrado), reabordagem cirúrgica (p=0264; teste do Qui-Quadrado), uso do implante escolhido para osteossíntese definitiva (p=0,684; teste do Qui-Quadrado) e fratura exposta (p=0,100; teste do Qui-Quadrado). Contudo, observamos uma diferença estatística no uso de fixadores externos (p=0,008; teste do Qui-Quadrado). Conclusão: neuropraxia pelo mecanismo do trauma e lesão de partes moles, durante o afastamento do uso de placa em ponte minimamente invasiva ou pelo uso do fixador externo gerando lesão iatrogênica do nervo.