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Abstract
O artigo reflete sobre o processo e a experiência de realização do filme "Lá nas matas tem" ("Autor", Saberes Tradicionais UFMG, 55', 2022), realizado no contexto do Programa de Formação Transversal em Saberes Tradicionais da UFMG. O artigo discute a metodologia de trabalho, derivada da proposição de criação compartilhada de cenas fílmicas com mestras e mestres do Reinado do Rosário e da Umbanda. Eles ofereceram um curso ligado às artes das performances tradicionais e foram desafiados a criarem performances para serem filmadas, junto com professores e alunos da UFMG, que resultaram no filme mencionado. O artigo elabora ainda uma reflexão sobre as artes da performance tradicional, analisando o filme e oferecendo um caminho de leitura que articula a centralidade das músicas e dos cantos presentes nas performances com a história da diáspora transatlântica, a espiritualidade e a presença da natureza, nos diferentes modos de expressão das culturas afro-brasileiras, intermediadas pelo cinema documentário.