Isabella Michels Caravalho, Lara Zanetti Patella, Tiago Luís Morgenstern Morgenstern, Newton Rafael Bastos, Rochelle Gorczak
{"title":"Meningoencefalomielite por Cryptococcus spp. em felino","authors":"Isabella Michels Caravalho, Lara Zanetti Patella, Tiago Luís Morgenstern Morgenstern, Newton Rafael Bastos, Rochelle Gorczak","doi":"10.31533/pubvet.v17n12e1497","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Criptococose é uma micose sistêmica causada por leveduras encapsuladas do gênero Cryptococcus, que acometem principalmente cavidade nasal, tecidos adjacentes e pulmões, podendo disseminar para o Sistema Nervoso Central, olhos e pele, causando meningoencefalite nos animais. Esta doença pode variar de não infecciosa ou infecciosa por fungos e bactérias, em felinos. A maior prevalência é em animais positivos para vírus da Leucemia Felina (FELV) ou Peritonite Infecciosa Felina (PIF). Os sinais neurológicos de infecção por Criptococcos podem ser convulsões, depressão, desorientação, ataxia, paralisia de membros pélvicos, midríase e cegueira. Para diagnóstico, é indispensável o exame neurológico que deve preceder junto ao exame físico geral com todos os sistemas do corpo, com intenção de localizar a lesão. O objetivo do trabalho foi relatar o caso de um gato, de 10 meses de idade com meningoencefalomielite por Cryptococcus spp. O animal apresentava sinais clínicos de mudança de comportamento de forma abrupta, medo excessivo, inapetência e perda progressiva de peso. Foi administrado metadona devido a algia, fazia uso de gabapentina da qual foi substituída por pregabalina. Foi realizado análise de líquido cefalorraquidiano (LCR) e ressonância magnética para auxiliar no diagnóstico. Entretanto, gerou um falso negativo e consequentemente dificultou o tratamento adequado. No presente relato, a conclusão diagnostica foi post mortem. Assim, não houve um tratamento adequado para estabilizar o paciente em vida.","PeriodicalId":20985,"journal":{"name":"Pubvet","volume":"116 30","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-12-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Pubvet","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.31533/pubvet.v17n12e1497","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Criptococose é uma micose sistêmica causada por leveduras encapsuladas do gênero Cryptococcus, que acometem principalmente cavidade nasal, tecidos adjacentes e pulmões, podendo disseminar para o Sistema Nervoso Central, olhos e pele, causando meningoencefalite nos animais. Esta doença pode variar de não infecciosa ou infecciosa por fungos e bactérias, em felinos. A maior prevalência é em animais positivos para vírus da Leucemia Felina (FELV) ou Peritonite Infecciosa Felina (PIF). Os sinais neurológicos de infecção por Criptococcos podem ser convulsões, depressão, desorientação, ataxia, paralisia de membros pélvicos, midríase e cegueira. Para diagnóstico, é indispensável o exame neurológico que deve preceder junto ao exame físico geral com todos os sistemas do corpo, com intenção de localizar a lesão. O objetivo do trabalho foi relatar o caso de um gato, de 10 meses de idade com meningoencefalomielite por Cryptococcus spp. O animal apresentava sinais clínicos de mudança de comportamento de forma abrupta, medo excessivo, inapetência e perda progressiva de peso. Foi administrado metadona devido a algia, fazia uso de gabapentina da qual foi substituída por pregabalina. Foi realizado análise de líquido cefalorraquidiano (LCR) e ressonância magnética para auxiliar no diagnóstico. Entretanto, gerou um falso negativo e consequentemente dificultou o tratamento adequado. No presente relato, a conclusão diagnostica foi post mortem. Assim, não houve um tratamento adequado para estabilizar o paciente em vida.