{"title":"Utopia e distopia nas letras pós-modernas: Uma análise de \"Eles eram muitos cavalos\", de Luiz Ruffato","authors":"Andréa Nogueira do Amaral","doi":"10.46551/issn2179-6807v29n2p114-127","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O rompimento com as tradições e o desaparecimento do sentimento de história fizeram com que o novo tecido social começasse a perder, aos poucos, a necessidade de guardar o passado e passasse a viver um presente contínuo. Esses sinais podem ser observados na arte, na literatura e na dinâmica social como um todo, assim como revelam o momento de esgotamento do projeto moderno de sociedade e o avanço de uma nova ordem social proveniente das condições pós-modernas. Neste sentido, este artigo propõe analisar utopia e distopia no romance “Eles eram muitos cavalos”, de Luiz Ruffato, como aspecto legitimador da pós-modernidade, assim como o pastiche proposital utilizado pelo autor como forma de revelar a realidade social contemporânea. Para isso, verifica as características da modernidade na obra de Oswald de Andrade, Memórias Sentimentais de João Miramar e a trajetória para chegar a pós-modernidade revelada na narrativa de Luiz Ruffato, além de apresentar o consumo como triunfo da pós-modernidade e causador importante de utopia e distopia na obra.","PeriodicalId":33948,"journal":{"name":"Revista Desenvolvimento Social","volume":"44 23","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-12-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Desenvolvimento Social","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.46551/issn2179-6807v29n2p114-127","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
O rompimento com as tradições e o desaparecimento do sentimento de história fizeram com que o novo tecido social começasse a perder, aos poucos, a necessidade de guardar o passado e passasse a viver um presente contínuo. Esses sinais podem ser observados na arte, na literatura e na dinâmica social como um todo, assim como revelam o momento de esgotamento do projeto moderno de sociedade e o avanço de uma nova ordem social proveniente das condições pós-modernas. Neste sentido, este artigo propõe analisar utopia e distopia no romance “Eles eram muitos cavalos”, de Luiz Ruffato, como aspecto legitimador da pós-modernidade, assim como o pastiche proposital utilizado pelo autor como forma de revelar a realidade social contemporânea. Para isso, verifica as características da modernidade na obra de Oswald de Andrade, Memórias Sentimentais de João Miramar e a trajetória para chegar a pós-modernidade revelada na narrativa de Luiz Ruffato, além de apresentar o consumo como triunfo da pós-modernidade e causador importante de utopia e distopia na obra.