Priscilla Barcelos Albuquerque Silva Lopes, Thayla Maine Fiuza Guimarães, Christian Gabriel Ferreira, Verônica Leite Morais, Maria Laura Diniz Faleiros, J. Guidoux
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Abstract
A recente pandemia pela COVID-19 tem representado ameaça mundial à saúde, com milhões de mortes globalmente. Este trabalho objetivou evidenciar os efeitos adversos manifestados em acadêmicos de medicina imunizados com as vacinas CoronaVac ou AstraZeneca contra a COVID-19 em Araguari, Brasil. Os autores realizaram um estudo transversal, analisando faixa etária, sexo, estilo de vida, autopercepção de saúde e reações adversas locais e sistêmicas segundo períodos da vacinação, com análise estatística descritiva do tipo qualiquantitativa. O número amostral compreendeu 91 participantes, os quais declararam ter tomado pelo menos a primeira dose de um dos imunizantes. Dentre as reações adversas relatadas no dia da primeira dose, 84,61% apresentaram dor no local da aplicação e 54,94% apresentaram fadiga. 48,97% dos indivíduos referiram alguma reação sistêmica que pode ser associada à vacina no dia da segunda dose, sendo a mais prevalente dor no local da aplicação (69,38%) e fadiga (32,65%). Portanto, as reações adversas mais relatadas foram fadiga e dor no local da aplicação. O presente estudo não constatou associações entre as reações adversas e o estilo de vida, sexo, idade ou autopercepção de saúde. Houve maior ocorrência de efeitos adversos após aplicação da primeira dose quando comparada à segunda dose. Não houve relatos de efeitos adversos graves ou fatais, o que evidencia a segurança das vacinas.