Lara Silva Almeida, Aline Rodrigues De Almeida Cavalcante, Mariana Reimann Vilela, Sara Lacerda Rocha, Taynara Oliveira Noleto, Iara Guimarães Rodrigues
{"title":"Prevalência de infecção urinária baixa (cistite) no Estado de Goiás no ano de 2015-2020","authors":"Lara Silva Almeida, Aline Rodrigues De Almeida Cavalcante, Mariana Reimann Vilela, Sara Lacerda Rocha, Taynara Oliveira Noleto, Iara Guimarães Rodrigues","doi":"10.47224/revistamaster.v8i16.395","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"\n \n \n \n \nIntrodução: As Infecções do Tratamento Urinário (ITU) são causadas pelo aumento de bactérias a partir da uretra, classificadas principalmente em cistite e pielonefrite segundo o sítio anatômico. São mais comuns em mulheres devido a anatomia geniturinária e em jovens por atividade sexual. Metodologia: Consiste em estudo transversal, descritivo, sobre internações e óbitos por cistite em Goiás entre 2015 e 2020. As variáveis analisadas foram sexo e faixa etária tabuladas pelo Microsoft Excel®, analisadas mediante o software RStudio. Para a análise estatística foram utilizados o teste do Qui-Quadrado de Pearson e o coeficiente de correlação de Spearman. Resultados e Discussão: Analisou-se 7710 internações com desfecho óbito em 93 delas, com taxa geral de 120,62 óbitos para 10000 internações. O maior público de internação foram as mulheres, mas as taxas de óbitos foram significativamente maiores em homens (p=0,00) por causa de fatores complicadores. O pico das internações acontece entre 20 a 29 anos, com decréscimo de 43,17% na última faixa etária. Os óbitos começaram a ocorrer a partir de 40-49 anos, aumentando consideravelmente após os 80 anos, crescendo 1320,24%, pelas alterações fisiológicas do envelhecimento e acúmulo de morbidades. Foi observada uma variação média significativa entre 2015 a 2020 (14,29%), com maior variação positiva entre os anos de 2017 e 2018 (220,00%). Conclusão: Tornam-se relevantes pesquisas adicionais que investiguem possíveis morbidades ligadas a internações e óbitos por cistite, visto que é uma condição leve e tratada ambulatorialmente na maioria dos casos. \n \n \n \n \n","PeriodicalId":337743,"journal":{"name":"Revista Master - Ensino, Pesquisa e Extensão","volume":"55 15","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-12-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Master - Ensino, Pesquisa e Extensão","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.47224/revistamaster.v8i16.395","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Introdução: As Infecções do Tratamento Urinário (ITU) são causadas pelo aumento de bactérias a partir da uretra, classificadas principalmente em cistite e pielonefrite segundo o sítio anatômico. São mais comuns em mulheres devido a anatomia geniturinária e em jovens por atividade sexual. Metodologia: Consiste em estudo transversal, descritivo, sobre internações e óbitos por cistite em Goiás entre 2015 e 2020. As variáveis analisadas foram sexo e faixa etária tabuladas pelo Microsoft Excel®, analisadas mediante o software RStudio. Para a análise estatística foram utilizados o teste do Qui-Quadrado de Pearson e o coeficiente de correlação de Spearman. Resultados e Discussão: Analisou-se 7710 internações com desfecho óbito em 93 delas, com taxa geral de 120,62 óbitos para 10000 internações. O maior público de internação foram as mulheres, mas as taxas de óbitos foram significativamente maiores em homens (p=0,00) por causa de fatores complicadores. O pico das internações acontece entre 20 a 29 anos, com decréscimo de 43,17% na última faixa etária. Os óbitos começaram a ocorrer a partir de 40-49 anos, aumentando consideravelmente após os 80 anos, crescendo 1320,24%, pelas alterações fisiológicas do envelhecimento e acúmulo de morbidades. Foi observada uma variação média significativa entre 2015 a 2020 (14,29%), com maior variação positiva entre os anos de 2017 e 2018 (220,00%). Conclusão: Tornam-se relevantes pesquisas adicionais que investiguem possíveis morbidades ligadas a internações e óbitos por cistite, visto que é uma condição leve e tratada ambulatorialmente na maioria dos casos.