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Abstract
Buscamos, neste artigo, proporcionar um diálogo com os princípios defendidos pela ecocrítica a partir da leitura da produção literária da escritora inglesa Virginia Woolf, tendo como foco o conto “Kew Gardens”, em relação com a filosofia de Jean-Paul Sartre, na novela A náusea. Assim sendo, pretendemos demonstrar que as artes e a literatura, mas também a filosofia, quando pensadas em contato com a natureza, são valiosas aliadas para tornar visível a maneira parasitária com a qual os humanos têm se aproximado da natureza. Para tanto, serão utilizados os pressupostos teóricos da ecocrítica, que considera importantes todas as formas de vida que habitam o Planeta, bem como, brevemente, da crítica feminista, de modo a indicar a potência do feminino para perscrutar o universo vegetal. Quanto ao conto “Kew Gardens”, a tradução utilizada é a de Tomaz Tadeu, publicada na coletânea A arte da brevidade (2020), pela Editora Autêntica.
在本文中,我们试图通过对英国女作家弗吉尼亚-伍尔夫的文学作品(重点是短篇小说《邱园》)的解读,结合小说《恶心》中让-保罗-萨特的哲学思想,与生态批评所捍卫的原则进行对话。因此,我们打算证明,当把艺术和文学以及哲学与大自然联系起来思考时,它们在揭示人类对待大自然的寄生方式方面是宝贵的盟友。为此,我们将采用生态批评的理论假设,认为居住在地球上的所有生命形式都很重要,并简要地采用女性主义批评的理论假设,以表明女性审视植物宇宙的力量。至于短篇小说《邱园》,所使用的译文是托马兹-塔德乌(Tomaz Tadeu)的译文,发表在 Autêntica 编辑社出版的文集《A arte da brevidade》(2020 年)中。