EFEITOS DO TREINAMENTO NEUROMUSCULAR PROGRESSIVO SOBRE A DOR E O DESEMPENHO NEUROMUSCULAR EM IDOSAS COM OSTEOARTRITE DE JOELHO:UM ESTUDO PILOTO RANDOMIZADO E CONTROLADO
Ruri Miranda Machado, Mayara Leticia de Araújo Lopes, Bruno Henrique Melo Dos Santos, Danyelle Nóbrega de Farias, Gabriel Rodrigues Neto, Simoni Teixeira Bittar
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Abstract
A osteoartrite é uma doença musculoesquelética degenerativa e inflamatória que atinge toda a articulação sinovial ocasionando degradação da cartilagem, remodelação óssea, formação de osteófitos e inflamação sinovial, que levam a dor, inchaço, rigidez e perda da função articular e devido sua prevalência e consequências, ocasiona um impacto negativo na funcionalidade do indivíduo, nas relações sociais e nos serviços de saúde. Mediante a isso, o presente artigo tem por objetivo analisar os efeitos de um protocolo de treinamento neuromuscular progressivo para idosas com osteoartrite de joelho sobre dor, força muscular, equilíbrio postural e medo de quedas. Trata-se de um estudo piloto randomizado e controlado composto por 13 mulheres, entre 60 e 70 anos, divididas em: grupo intervenção (GI) submetido ao protocolo de treinamento neuromuscular progressivo e grupo controle (GC) que não realizou o programa de exercícios e ao termino do estudo, receberam uma cartilha com demonstrações dos exercícios. As voluntárias foram avaliadas antes e após quatro semanas de intervenção, por meio da Escala Visual Analógica-EVA, Escala de avaliação da força muscular de Kendall, Teste de Romberg, Timed Up and Go e da Escala de Confiança no Equilíbrio Específica para a Atividade. Constatou-se que a maioria das participantes eram sedentárias e hipertensas, com dores nos joelhos e limitações das atividades. A reabilitação das idosas com o protocolo de treinamento neuromuscular progressivo apresentou efeitos positivos sobre a dor, força muscular, equilíbrio estático e dinâmico e não inferiu significância sobre o medo de quedas. Conclui-se que o protocolo de intervenção apresentou efeitos positivos sobre a dor e o desempenho neuromuscular de mulheres com OA de joelho, minimizando riscos de quedas e melhorando a qualidade de vida. Palavras-chave: Fisioterapia. Osteoartrite de Joelho. Idosos. Dor. Exercício.