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Abstract
Este artigo examina as transformações econômicas e urbanas de São Vicente, no litoral paulista, durante o ciclo do café e a subsequente desindustrialização ferroviária da cidade, o qual gerou resquícios urbanos pelo abandono do leito férreo. O objetivo é fazer uma outra leitura do território, revelado ao caminhar pela ferrovia e pelo uso do método cartográfico que possibilita o registro do encontro com os Outros - habitantes do leito ferroviário. Vagamos pelo primeiro bairro formado pelo surgimento da ferrovia e as zonas abandonadas do leito férreo, a errância torna-se percurso e método de apreensão do espaço. Nesse sentido, o trabalho desenvolve reflexões entre a desindustrialização e os usos possíveis pelos Outros a partir dos espaços abandonados da ferrovia.