Cleusa Teixeira de Sousa, Aurélio Nogueira de Sousa, C. Nicolini
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Abstract
Este artigo visa discutir as leis 10.639/03 e 11.645/08 como parte das políticas afirmativas e de combate aos preconceitos instaurados desde o período colonial. Trazemos à tona as possibilidades da proposta interdisciplinar das temáticas africanas e afro-brasileiras e seus desdobramentos a partir do ensino de história em interface com a música/arte. Tais determinações são basilares para a promoção do ensino decolonial no Brasil, possibilitando a dinamização dos estudos e reflexões nos mais variados espaços, para se pensar os preconceitos, as imagens romantizadas e folclóricas da “miscigenação” brasileira como um mito, os racismos estruturais e institucionais que permanecem presentes em espaços públicos como, Escolas, Universidades, Igrejas e para além deles. Visto que a própria construção histórica brasileira permitiu e influenciou na demonização das religiões de matrizes africanas, na normatização da escravização dos africanos, das violências e mazelas sofridas no decorrer da colonização do Brasil e da segregação pós abolição no país.