Prevalência do sofrimento emocional em profissionais de enfermagem no combate a Covid-19

Ivani Iasmim De Araújo, Talita Araujo De Souza, Roberta Machado Alves, Brunno Alves de Lucena, H. Bezerra, Arthur de Almeida Medeiros, Isabelle Ribeiro Barbosa
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Abstract

Objetivo: Avaliar a prevalência do sofrimento emocional em profissionais de enfermagem que atuam no combate a COVID-19. Metodologia: Estudo transversal, web-based survey, realizado com profissionais de enfermagem de serviços de média e alta complexidade no Estado do Rio Grande do Norte, Brasil. Considerou-se como variáveis dependentes: prevalência de sentimento de incapacidade de controlar as preocupações e a prevalência de facilidade de ficar aborrecido ou irritado. As variáveis independentes foram características sociodemográficas e familiares, características do processo de trabalho e características de saúde mental. Para a análise dos desfechos realizou-se Regressão de Poisson. Resultados: A prevalência do sentimento de incapacidade de controlar as preocupações foi de 71,02% e de facilidade em ficar aborrecido e irritado foi de 75,31%. A análise multivariada demonstrou que o sentimento de incapacidade de controlar as preocupações esteve prevalente entre mulheres, da raça preta, com renda entre 3-4 salários mínimos, residentes em municípios com mais de 100 mil habitantes, possuem diagnóstico prévio de transtorno mental, apresentam sudorese, dificuldade de respirar, náuseas ou palpitações, reconhecem que a pandemia comprometeu as relações sociais, possuem sintomas de ansiedade e síndrome de Burnout. Conclusões: As consequências relacionadas à saúde mental podem persistir e gerar efeitos danosos mesmo em período pós-pandemia.
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