Rafael Zaneripe de Souza Nunes, Karin Martins Gomes, Marcos Bauer, Leticia Monteiro Bettiol, Natan Gonçalves de Lima João, D. Boeira, Luciane Bisognin Ceretta, L. Tuon
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Abstract
O presente estudo tem por objetivo descrever o perfil de usuários assistidos por um programa de teleatendimento em saúde mental. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, de natureza descritiva e exploratória, que utilizou um banco de dados preenchido por profissionais psicólogos de um programa de teleatendimento em saúde mental via aplicativo WhatsApp, cuja sede localizava-se em uma cidade do extremo sul catarinense. Os dados se referem aos atendimentos realizados entre março de 2020 à julho de 2021, onde a análise estatística posterior fora realizada a partir do software Stata 14.2. Os resultados obtidos através dos pacientes que responderam o questionário de triagem, demonstram que 58,7% não apresentavam diagnóstico prévio de transtorno mental. Referente aos pacientes que apresentavam diagnóstico prévio (37,6%) ou que apresentavam uma suspeita pessoal e/ou profissional sobre algum diagnóstico (3,6%), destaca-se que os transtornos de humor (46,4%) e transtornos ansiosos (37,11%) apresentaram maior prevalência na amostra. Nesse sentido, destaca-se o caráter preventivo que os serviços de teleatendimento em saúde mental podem ter, sendo ferramentas úteis para superar algumas barreiras assistências, e prestar atendimento não apenas aos pacientes que apresentem algum transtorno, mas aqueles que estejam em sofrimento ou que necessitem prontamente serem acolhidos. Ademais, entende-se que o teleatendimento enquanto facilitador do acesso também é um recurso para o estabelecimento do diagnóstico precoce em saúde mental, otimizando o fluxo assistencial através do acolhimento inicial e dos encaminhamentos de acordo com as estratificações de risco.