Pedro Eduardo Pinheiro Silva, Antonio Rodrigues Albuquerque Filho, Alessandra Carvalho de Vasconcelos, Editinete André da Rocha Garcia, M. Soares
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Abstract
Objetivo: O objetivo do artigo é analisar a influência dos ativos intangíveis no risco sistemático em empresas brasileiras inovadoras com ações listadas na B3.
Metodologia: Caracterizado por uma abordagem descritiva, documental e quantitativa, a amostra da pesquisa é composta por empresas participantes do ranking da 6ª edição do Prêmio Valor Inovação Brasil 2020, promovido pela Strategy& – consultoria estratégica da PwC – e o Jornal Valor Econômico. Foram analisados os ativos intangíveis e o risco sistemático das empresas referentes aos anos de 2015 a 2020.
Resultados: Quanto à representatividade, os resultados indicam diferenças significantes no risco de empresas intangível-intensivas em relação às tangível-intensivas, sinalizando que empresas que possuem um maior valor em intangíveis tendem a apresentar maior risco de mercado. Destaca-se também que o endividamento aumenta o risco da firma, enquanto seu desempenho tende a diminuir o risco. Quanto à estrutura dos ativos intangíveis, constatou-se que o grupo de ativos estruturais, na presença dos grupos de ativos de inovação e de relacionamento, influenciam significativamente o risco sistemático das empresas.
Contribuições do Estudo: O estudo contribuiu ao abordar a influência da estrutura e da representatividade dos intangíveis no risco sistemático, já que adota outro construto que não seja o desempenho organizacional, diferenciando-se de trabalhos prévios sobre o tema aplicados a empresas brasileiras. Além disso, ao avaliar a relação da estrutura e da representatividade dos intangíveis no risco da firma, esta pesquisa possibilita consolidar novas características ao perfil das empresas intangível-intensivas, observando quais grupos de intangíveis oferecem maior risco aos negócios.