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Abstract
Objetivo: O objetivo do estudo é provocar reflexões a partir da revisão histórica, conceitual e comparativa sobre o goodwill em cem anos de teoria da contabilidade, considerado como temática difícil mesmo com toda evolução teórica e normativa.
Metodologia: Ensaio teórico produzido a partir de uma revisão qualitativa integrativa da literatura. Apresenta a evolução teórica e desafios observados pelos teóricos e normatizadores desde o estudo seminal “Accounting Theory” de William Paton (1922).
Resultados: A relevância atribuída ao goodwill vai muito além dos conceitos e critérios de reconhecimento e mensuração. Sua interpretação e tratamento são influenciados por aspectos cognitivos, interesses econômicos, e nos cenários de crises econômicas os debates sobre o tema são intensificados, motivados por preocupações de stakeholders, normatizadores e teóricos mesmo durante cem anos de evolução. Portanto, o futuro do goodwill é indefinido.
Contribuições do Estudo: A análise histórica e comparativa, apesar de limitada na escolha das principais referências sobre o tema, contribui para confirmar a subjetividade e ausência de consenso conceitual, normativo e prático para o goodwill, e que talvez não seja justo apontar errados, teóricos e reguladores, neste sentido. O cenário de alta volatilidade dos mercados de capitais por conta da pandemia da Covid-19, por exemplo, ascendem novas discussões teóricas sobre a dimensão quântica e multidisciplinar e o possível retorno de práticas contábeis utilizadas no passado. Portanto, a relevância do goodwill exige que não apenas os normatizadores estabeleçam regras, mas que pensadores e práticos continuem contribuindo eticamente com o debate.