M. B. D. Silva, Cleverton Timóteo de Assunção, Lucas Barbosa de Castro Rosmaninho, Victor Hugo Borsuk Damião, Heloísa Rocha do Nascimento, Nátally Emanuelly dos Santos, Samyra Alves Condé, Lorena de Oliveira Moura
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Abstract
A tolerância à dessecação em sementes é de extrema importância para a longevidade, disseminação e perpetuação das espécies vegetais. Na produção agrícola, ela permite a redução do teor de água no final do processo de maturação, que culmina com o repouso metabólico, preservando a qualidade das sementes no armazenamento. Vários estudos têm sido realizados para entender os mecanismos que levam à tolerância a secagem que as sementes ortodoxas apresentam. Entretanto nem todos foram ainda muito bem elucidados. Assim, este trabalho teve por objetivo compilar as informações publicadas a respeito desta temática, iniciando, pela compreensão do desenvolvimento das sementes, do comportamento fisiológico, da caracterização dos parâmetros associados à maturação, para, então compreender os mecanismos associados à tolerância à dessecação em sementes. Os trabalhos publicados apontam que vários são os mecanismos de tolerância que permitem a desidratação e reidratação dos tecidos das sementes, sem que haja colapso celular. Dentre estes, destaca-se a ação do ácido abscíssico e da proteína DOG1, as proteínas LEA e de choque térmico, a ação de oligossacarídeos e do estado vítrio e o complexo de defesa antioxidativo das sementes. Além disso, há a regulação epigenética da expressão genética através da metilação do DNA, modificações pós-traducionais de histonas e a remodelação da cromatina.