Meri Nadia Marques Gerlin, Elmira Simeão, Ana Valéria Machado Mendonça
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Abstract
Relata-se uma pesquisa realizada no âmbito do Projeto Arbocontrol observando como as bibliotecas, arquivos e museus podem utilizar a informação da área da saúde em projetos com comunidades tradicionais e periféricas. Situadas à margem dos benefícios concedidos às regiões metropolitanas, essas comunidades sofrem com a falta de acessibilidade aos programas vacinais, à água tratada, saneamento básico, entre outros. Reúnem-se esforços para analisar a viabilidade da tradução do conhecimento da informação em saúde sobre arboviroses em regiões quilombolas, indígenas, ciganas, pomeranas e em outros territórios de povos tradicionais para o trabalho nas unidades de informação. Para o alcance desse objetivo, procede-se ao estudo exploratório e, quanto aos procedimentos, ao levantamento bibliográfico e documental no âmbito da Ciência da Informação e Saúde Coletiva. As pesquisas realizadas pelo Projeto Arbocontrol da Região Sudeste mostram produções científicas e culturais da Rede Brasil de Gestão da Informação e Tradução do Conhecimento. Para comunicar a informação direcionada ao controle das arboviroses dengue, zika, Chikungunya e febre amarela, produzida entre os anos de 2020 a 2022, identifica-se a relevância da disseminação de sínteses científicas por meio da narrativa de histórias provenientes da literatura oral brasileira e, especialmente, direcionadas ao público infantojuvenil. Destaca-se, portanto, a necessidade de os profissionais da informação e saúde atuarem colaborativamente em unidades de informação e saúde com grupos das comunidades tradicionais, dialogando sobre a origem da ancestralidade disseminada pela oralidade e sobre a estratégia da comunicação da informação da área da saúde realizada por meio da tradução das pesquisas sobre prevenção das arboviroses.