Marcus Vinícius Medeiros Pereira, Cleibson Wlisses Silva Oliveira, Monique Nayara Coelho Muniz Cardoso, Jadson Douglas Lopes Leite, Paula Almeida de Paula, João Gabriel Eugênio Araújo, C. Rodrigues, Laísa Cristina Camões Cunha, Sâmia Amélia Mendes Silva, D. Costa
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Abstract
Objetivo: Abordar os desafios enfrentados no diagnóstico da sífilis durante a gestação dentro do contexto da Atenção Primária à Saúde (APS) no Brasil. Explora aspectos relacionados à epidemiologia, diagnóstico e tratamento dessa condição. Revisão bibliográfica: A prevalência de sífilis na gestação atingiu 1,02% em 2019, evidenciando disparidades sociais no acesso à saúde. Em outros estudos houve um aumento de casos de 183,93%. Nesse cenário, a APS emerge como elemento crucial para a detecção precoce, intervenção eficaz e salvaguarda da saúde materno-infantil. Estratégias de rastreamento e testes rápidos são considerados instrumentos indispensáveis para identificar gestantes infectadas, permitindo intervenções tempestivas que podem alterar o curso da doença. a atuação da APS não se limita apenas ao diagnóstico, abarcando também o tratamento adequado, a prevenção de reinfecções e o suporte psicossocial às gestantes. Diversos desafios se apresentam, incluindo a falta de adesão ao tratamento e barreiras socioeconômicas que podem comprometer o alcance efetivo das intervenções. Considerações finais: Há necessidade premente de compreender a complexidade da sífilis na gestação na APS, visando promover políticas de saúde mais eficientes e abrangentes. A abordagem integral dessas questões é fundamental para enfrentar os desafios presentes e melhorar os resultados de saúde materno-infantil no contexto brasileiro.