Karolaine da Silva Freitas, Vanessa Nayara Carneiro Guimarães, Maríllia Raquel de Lima, Maria Yasmin Paz Teixeira Martins, Nataly Cézar de Lima Fernandes, Aline Honor Lacerda, Sarah Queiroga de Sousa, Débora Gomes de Araújo, Rochelli Neves de Lucena, Walnara Arnaud Moura Formiga, Ocilma Barros de Quental
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Abstract
Objetivo: Relatar um estudo de caso sobre hiperglicinemia não cetótica e o tratamento nutricional prescrito com dieta cetogênica. Detalhamento do caso: Paciente do sexo feminino, com 3 anos de idade, natural de Cajazeiras-PB. Foi admitida num Hospital Universitário (EBSERH) da cidade com quadro de sonolência excessiva, associado a piora do quadro de crises convulsivas. Nos primeiros dias de internamento, a paciente utilizou uma dieta 4:1 semelhante a que estava ingerindo em casa. No quarto dia de reposição de potássio os níveis sanguíneos desse mineral reduziram significativamente mesmo a terapia de reposição não ter sido cessada o que gerou a suspeita de que a dieta cetogênica em 4:1 pudesse estar influenciando o quadro. Assim foi realizada involução da dieta passando para 3:1 e logo em seguida 2:1 e nessa concentração a paciente conseguiu manter os níveis de potássio normais e recebeu alta. Considerações finais: Considera-se que a dieta cetogênica apresentou-se como importante estratégia nutricional no controle das convulsões na hiperglicinemia não cetótica, porém a utilização dessa dieta de modo prolongado, sobretudo nas concentrações de 4g de gordura para 1 g de carboidrato foi relacionada ao desenvolvimento de hipocalemia.