Sirlei Ramos, Ivaneliza Simionato de Assis, Adriana Zilly, Oscar Kenji Nihei, R. M. M. Silva, Flávia Meneguetti Pieri, Marcos Augusto Moraes Arcoverde
{"title":"ANÁLISE ESPACIAL DE SÍFILIS EM GESTANTES NO ESTADO DO PARANÁ: ÊNFASE NA REGIÃO DE FRONTEIRA","authors":"Sirlei Ramos, Ivaneliza Simionato de Assis, Adriana Zilly, Oscar Kenji Nihei, R. M. M. Silva, Flávia Meneguetti Pieri, Marcos Augusto Moraes Arcoverde","doi":"10.14393/hygeia2068911","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível, considerada um importante agravo em saúde pública. Embora possa ser prevenida e tenha cura, o número de casos vem aumentando. O objetivo deste estudo foi mapear áreas com altas taxas de incidência de sífilis gestacional no estado do Paraná e comparar essas taxas em relação à região de fronteira. Trata-se de um estudo ecológico que utilizou técnicas de análise espacial, no estado do Paraná, no período de 2010 a 2018. Para coleta de dados, recorreu-se ao Sistema Nacional de Agravos e Notificações (SINAN) a partir do DATASUS. Os resultados apontam que a taxa anual para sífilis gestacional no Paraná foi de 11,0 casos/1.000 Nascidos Vivos (NV), sendo que na região de fronteira, a taxa de sífilis gestacional foi maior (9,23 casos/1.000 NV, p<0,001) quando comparada com os demais municípios (6,59 casos/1.000 NV, p<0,001). As altas taxas estão concentradas nas regiões oeste, sudoeste, metropolitana e litorânea. Na região norte do estado há várias cidades com altas taxas, mas não apresentam concentração. O estudo aponta para um aumento da incidência de sífilis gestacional no Paraná entre 2013 e 2017, e identifica regiões com altas taxas. Esses resultados contribuem para o desenvolvimento de ações de controle da sífilis gestacional no estado.","PeriodicalId":505750,"journal":{"name":"Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde","volume":"40 3","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-02-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.14393/hygeia2068911","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível, considerada um importante agravo em saúde pública. Embora possa ser prevenida e tenha cura, o número de casos vem aumentando. O objetivo deste estudo foi mapear áreas com altas taxas de incidência de sífilis gestacional no estado do Paraná e comparar essas taxas em relação à região de fronteira. Trata-se de um estudo ecológico que utilizou técnicas de análise espacial, no estado do Paraná, no período de 2010 a 2018. Para coleta de dados, recorreu-se ao Sistema Nacional de Agravos e Notificações (SINAN) a partir do DATASUS. Os resultados apontam que a taxa anual para sífilis gestacional no Paraná foi de 11,0 casos/1.000 Nascidos Vivos (NV), sendo que na região de fronteira, a taxa de sífilis gestacional foi maior (9,23 casos/1.000 NV, p<0,001) quando comparada com os demais municípios (6,59 casos/1.000 NV, p<0,001). As altas taxas estão concentradas nas regiões oeste, sudoeste, metropolitana e litorânea. Na região norte do estado há várias cidades com altas taxas, mas não apresentam concentração. O estudo aponta para um aumento da incidência de sífilis gestacional no Paraná entre 2013 e 2017, e identifica regiões com altas taxas. Esses resultados contribuem para o desenvolvimento de ações de controle da sífilis gestacional no estado.