Alessandro Vidal de Oliveira, Camila Namie Seki Garzon, Edson Luis de Barros Siqueira, G. Oliveira, Geovanna Barros Rocha, Ana Cristina Vidigal Soeiro
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Abstract
Introdução. A exposição dos estudantes de Medicina a um ritmo intenso de atividades acadêmicas altera o cotidiano de vida, ocasionando repercussões na regulação do sono e vigília. Tais mudanças também repercutem na saúde mental e no desenvolvimento acadêmico, motivo pelo qual o tema tem despertado interesse no campo da educação médica. Objetivo. Avaliar o impacto da qualidade do sono na saúde mental de estudantes de Medicina. Método. Trata-se de um estudo descritivo, transversal, e realizado por meio de uma revisão sistemática da literatura. Foram incluídos artigos sobre a temática publicados entre 2017 e 2022, em português e inglês, com acesso gratuito, e com texto na íntegra. Foram excluídos os artigos pagos e com texto incompleto. As buscas foram feitas no PubMed/Medline, BVS e SciELO, com a utilização de descritores do DeCS/MeSH. Além disso, foi utilizado um protocolo para assegurar a qualidade metodológica das publicações e minimizar os vieses da revisão. Resultados. No total, 22 artigos foram selecionados para compor a revisão, de forma que as principais variáveis associadas à má qualidade do sono foram a depressão, a ansiedade e o estresse. Destaca-se como limitação dos achados, a diversidade de metodologias adotadas, a limitada representatividade da população estudada, e a descontinuidade dos estudos. Conclusão. Estudantes de Medicina que apresentam baixa qualidade de sono são mais propensos a apresentar ansiedade, depressão e, sobretudo, reações de estresse. Consequentemente, são necessárias medidas interventivas para melhorar a qualidade do sono, visando à promoção e prevenção da saúde mental e maior adaptação às atividades acadêmicas.