E. Padilha, Maria Rita de Sousa Gonçalves, I. Laranjeira, Gabriela Oliveira Iargas, Bruna Alves Velasco, Jennyfer Rodrigues Vicentini, Sabrina Ramires Sakamoto
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Abstract
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) está associado a causas multifatoriais - genéticas e ambientais, como prematuridade, asfixia e exposição fetal ao álcool e drogas. Estudos indicam genes como NLGN4 e ASTN2 associados ao autismo. Os tratamentos se dividem em abordagens comportamentais, nutricionais e medicinais, porém, novos achados em epigenética e neuroimunologia sugerem que as terapias com células-tronco hematopoéticas podem ser potenciais intervenções para o tratamento de síndromes autistas. O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão integrativa sobre tema de Uso de Células Tronco na Terapêutica de Indivíduos com transtornos de Espectro Autista. Foram utilizadas as bases de dados PubMed, Scielo, Google Acadêmico e Adolec com artigos publicados entre os anos de 2010 e 2021. Para definir a pergunta de pesquisa foi utilizada a estratégia PICo (População, Fenômeno, Contexto). As Células-tronco são células precursoras não especializadas, que possuem habilidade de autorrenovação, capacidade de se diferenciar e a habilidade de reconstituição. No entanto, a problemática se apresenta na maneira de como um novo tratamento utilizando essa terapia pode influenciar na melhora do indivíduo com TEA, isso é identificado através da observação da influência do transplante dessas células em humanos, nas suas habilidades motoras e cognitivas. A etiologia do autismo nos estudos está indicada no envolvimento de desregulações imunológicas, mas a sua fisiopatologia permanece ainda mal definida e os mecanismos exatos do transplante ainda não foram confirmados e esclarecidos, o que sugere a continuação dos estudos a fim de verificar a eficácia dessa abordagem terapêutica a longo prazo.