Inara Faria da Gama, Thalita Elen Pereira Silva, Bruno Silva Milagres
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Abstract
A água subterrânea é uma fonte essencial para o consumo humano, principalmente para populações com pouco ou nenhum acesso à rede pública de abastecimento. A presença de agentes contaminantes nos recursos hídricos é considerada um problema mundial devido a colaboração de ações antrópicas, como: aterros sanitários, esgotos domésticos, lixo, fossas, rejeitos de origem industrial ou fertilizantes agrícolas etc. Consequentemente, essas ações influenciam diretamente na qualidade da água, que acaba se tornando, com o tempo, imprópria para o consumo humano. O objetivo do estudo foi investigar a qualidade da água de nove poços destinados ao consumo humano em um assentamento rural próximo a cidade de Buritis, Minas Gerais. Os parâmetros analisados nas estações chuvosa e seca foram divididos em físico-químicos (pH, turbidez, condutividade, sólidos totais dissolvidos (STD), dureza total e os íons fluoreto (F-), cloreto (Cl-), nitrato (NO3-), amônio (NH4+), fosfato (PO43-), sulfato (SO42-), sódio (Na+), potássio (K+), cálcio (Ca2+) e magnésio (Mg2+)) e microbiológicos em que foi observada, como o ponto mais preocupante na pesquisa, a presença de coliformes totais e da bactéria Escherichia coli. A determinação da concentração dos coliformes é de grande relevância, pois é um indicador da possibilidade de existência de outros microrganismos patogênicos responsáveis pela transmissão de doenças de veiculação hídrica. Conclui-se que os poços estudados não estão de acordo com os padrões de potabilidade estabelecidos pela Portaria nº 888/2021 e ressalta a importância do monitoramento e tratamento prévio das fontes hídricas para consumo humano.