Julia Moura de Barros Barreto, Isabella Caroline de Freitas Domingos, Gerson Fernando Mendes Pereira
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Abstract
O atual cenário pandêmico exigiu de toda a população uma reformulação do estilo de vida,em decorrência da implementação de estratégias de distanciamento social e isolamentodomiciliar. Tornaram-se necessárias, portanto, adequações na administração da vida pessoale profissional de toda a sociedade, em especial no serviço prestado pelos profissionais desaúde, os quais, além de lidarem com os sentimentos de medo e incertezas diante de umnovo vírus, precisaram reformular suas habilidades técnicas e competências, a fim deproporcionar o melhor cuidado diante do aumento da demanda populacional no contexto dapandemia. Dessa forma, profissionais de saúde constituem o grupo de maior risco para aCOVID-19, pois se submetem, diariamente, a diferentes formas de exposição ao vírus. Alémdas más condições de trabalho, da sobrecarga dos sistemas de saúde e da insuficiência deequipamentos básicos de proteção individual, que favorecem o adoecimento dosprofissionais de saúde, a análise dos índices de morbimortalidade, entre as equipes, deveconsiderar o efeito causado pela existência de variáveis sociais, como comorbidade, idade,gênero, raça/cor e área de atuação na saúde, que justificam as discrepâncias nos números decontaminados entre as equipes de saúde. Dessa maneira, diante do elevado índice deinfecção, faz-se necessário ampliar as reflexões e os estudos sobre os profissionais de saúdeinfectados, observando-se, a partir de uma análise do total de casos, os dadosepidemiológicos e os fatores de risco para o contágio pelo novo coronavírus entre essestrabalhadores. Sendo assim, a avaliação da situação epidemiológica, das taxas demorbimortalidade e dos fatores de risco é relevante para a identificação dos profissionaispredominantemente acometidos, contribuindo para a prevenção de infecções futuras.