C. Arruda, Miyoko Massago, Daniel Augusto dos Santos, I. Borba, Giane Aparecida Chaves Forato, Luiz de Paulo, Pedro Iora, João Marcelo Baptista, Matheus Henrique Arruda Beltrame, Juraci Leandro Júnior, Oscar Kenji Nihei, João Ricardo Nickening Vissoci, Amanda de Carvalho Dutra, Lucia Mendonca Morato de Andrade
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Abstract
Objetivo: Analisar o impacto da localização geográfica dos serviços de reperfusão coronariana (RC) na mortalidade por infarto agudo do miocárdio (IAM) no estado do Paraná, Brasil. Métodos: É um estudo ecológico transversal baseado na mortalidade por IAM, entre 2015 e 2019, em indivíduos de 30 a 79 anos. O índice de acesso espacial ao serviços de RC em até 60 minutos de transporte terrestre foi calculado usando a técnica aprimorada da área de captura flutuante de dois passos. As taxas de mortalidade por IAM foram comparadas entre municípios com e sem cobertura de serviços de RC e entre baixo e alto acesso espacial a estes serviços, ambos utilizando o teste de Wilcoxon. Resultados: Observou-se que 8,02% (32/399) dos municípios tinham acesso a ambos os tipos de reperfusão, 24,56% (98/399) acesso apenas à intervenção coronariana percutânea primária, e 12,03% (48/399) acesso apenas à reperfusão química. Municípios com acesso aos serviços de RC apresentaram menor taxa de mortalidade (mediana=74,67) comparado com aqueles sem cobertura deste serviço (mediana=102,83) (p<0,001). Houve diferença significativa entre municípios com baixo (mediana=68,30) e alto acesso espacial aos serviços de RC (mediana=80,02) (p=0,007). Conclusão: O aumento do acesso espacial aos serviços de RC é crucial para a sobrevivência dos pacientes infartados.