Leonardo Rangel Dos Reis, Matheus Barbosa de Sá Cerqueira
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Abstract
No presente artigo, partindo da hipótese de que a educação profissional no país é desvalorizada por conta do preconceito racista que se tem em relação às pessoas que realizam trabalhos manuais, pretendemos, por meio da metodologia do ensaio como conversa, explicitar argumentos que apontam e comprovam tal afirmação. O pressuposto classista de que o trabalho braçal é indigno é mobilizador de um tipo particular de racismo. Este é muito mais presente no ideário modernizador da educação oficial do que costumamos admitir. Faremos esse experimento do ensaio como conversa ao longo do texto, no intuito de apontar como o preconceito em relação ao trabalho manual e às/aos suas/seus portadoras/res nos atrapalha na criação da educação integrada.