Fernando Viamont Guerra, Thomas Yi Teh Lee, Edward Patrick Sinibaldi Eagers, Marcelo Marcucci Chakkour, Noé de Marchi Neto, Jordanna Maria Pereira Bergamasco, Marco Túlio Costa
{"title":"ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES COM PÉ DIABÉTICO","authors":"Fernando Viamont Guerra, Thomas Yi Teh Lee, Edward Patrick Sinibaldi Eagers, Marcelo Marcucci Chakkour, Noé de Marchi Neto, Jordanna Maria Pereira Bergamasco, Marco Túlio Costa","doi":"10.30795/jfootankle.2024.v18.1727","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Objetivo: Descrever perfil epidemiológico de pacientes com pé diabético acompanhados em um ambulatório de ortopedia. \nMétodos: Estudo retrospectivo que avaliou o prontuário de 500 pacientes. Estudamos o motivo da consulta inicial, idade, tabagismo, etilismo, índice de massa corpórea, gênero, tipo de diabetes, necessidade e tipo de cirurgia. \nResultados: O motivo da consulta inicial foi a úlcera no pé em 198 pacientes (39,6%), seguido pela infecção (122 pacientes - 24,4%). Em 120 (24%) a artropatia de Charcot e 60 (12%) a neuropatia diabética. A maioria era do gênero masculino (67,2%). A média de idade foi de 65 anos, com quase 70% com mais de 50 anos no atendimento inicial. O IMC médio foi de 26,11. A maioria relatou que não era tabagista (81,4%) e não etilista (85,2%). Diabetes tipo II predominou (94,4%). Foram realizadas amputações em 306 (81,4%) pacientes em algum momento do acompanhamento ambulatorial, sendo ela classificada como menor em 182 (59,5%) pacientes e maior em 124 (40,5%). A Artropatia de Charcot foi evidenciada em 126 (25,2%) pacientes. \nDiscussão: A maioria dos pacientes já apresentavam problemas graves do pé diabético no atendimento inicial. A adoção de um programa intensivo da prevenção da síndrome do pé diabético seria de grande importância para evitar complicações graves e amputações. \nConclusão: A maioria dos pacientes acompanhados no ambulatório do pé diabéticos são homens, com idade superior a 50 anos, não tabagistas e não etilistas, e um pouco acima do peso. Já compareceram ao ambulatório com complicações nos pés e sofreram alguma amputação no pé.","PeriodicalId":436014,"journal":{"name":"Journal of the Foot & Ankle","volume":"27 20","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-05-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Journal of the Foot & Ankle","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.30795/jfootankle.2024.v18.1727","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Objetivo: Descrever perfil epidemiológico de pacientes com pé diabético acompanhados em um ambulatório de ortopedia.
Métodos: Estudo retrospectivo que avaliou o prontuário de 500 pacientes. Estudamos o motivo da consulta inicial, idade, tabagismo, etilismo, índice de massa corpórea, gênero, tipo de diabetes, necessidade e tipo de cirurgia.
Resultados: O motivo da consulta inicial foi a úlcera no pé em 198 pacientes (39,6%), seguido pela infecção (122 pacientes - 24,4%). Em 120 (24%) a artropatia de Charcot e 60 (12%) a neuropatia diabética. A maioria era do gênero masculino (67,2%). A média de idade foi de 65 anos, com quase 70% com mais de 50 anos no atendimento inicial. O IMC médio foi de 26,11. A maioria relatou que não era tabagista (81,4%) e não etilista (85,2%). Diabetes tipo II predominou (94,4%). Foram realizadas amputações em 306 (81,4%) pacientes em algum momento do acompanhamento ambulatorial, sendo ela classificada como menor em 182 (59,5%) pacientes e maior em 124 (40,5%). A Artropatia de Charcot foi evidenciada em 126 (25,2%) pacientes.
Discussão: A maioria dos pacientes já apresentavam problemas graves do pé diabético no atendimento inicial. A adoção de um programa intensivo da prevenção da síndrome do pé diabético seria de grande importância para evitar complicações graves e amputações.
Conclusão: A maioria dos pacientes acompanhados no ambulatório do pé diabéticos são homens, com idade superior a 50 anos, não tabagistas e não etilistas, e um pouco acima do peso. Já compareceram ao ambulatório com complicações nos pés e sofreram alguma amputação no pé.