{"title":"EXPLORANDO A CONEXÃO ENTRE PARQUES URBANOS E BEM-ESTAR NA CIDADE DO RECIFE-PE","authors":"A. Bezerra, Carlos Enéas Moraes Lins da Silva","doi":"10.14393/hygeia73387","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Os parques urbanos desempenham um papel crucial no equilíbrio ambiental e na promoção da saúde. Este estudo, realizado na cidade do Recife entre 2019 e 2020, investigou a associação entre variáveis relacionadas ao uso de parques urbanos e a autopercepção da saúde física e mental dos usuários. Com 1082 questionários aplicados em oito parques, a análise dos dados, realizada por meio de modelos de regressão logística ordinal no Stata e Intelecttus, revelou que o perfil dos usuários e os padrões de uso dos parques estão positivamente correlacionados com o bem-estar. Os resultados indicam que os visitantes dos parques têm renda mensal e nível de escolaridade superiores à média da cidade. A percepção positiva da saúde física e mental foi evidenciada, com 50,82% considerando sua saúde mental como boa e 43,56% avaliando positivamente a saúde física. Além disso, 33,79% relataram um nível de estresse considerado bom nas últimas duas semanas.A prática de atividades físicas mostrou-se associada a uma percepção mais positiva da saúde física, aumentando as chances em 44,24% em comparação com aqueles que não se exercitam. A percepção favorável do nível de estresse também contribuiu para uma melhor avaliação da saúde mental entre os usuários. Esses resultados destacam a importância dos parques urbanos na promoção da saúde e oferecem um diagnóstico sobre o perfil dos usuários, informando a gestão dessas áreas e o desenvolvimento de políticas públicas intertesetoriais.","PeriodicalId":505750,"journal":{"name":"Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde","volume":" 23","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-05-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.14393/hygeia73387","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Os parques urbanos desempenham um papel crucial no equilíbrio ambiental e na promoção da saúde. Este estudo, realizado na cidade do Recife entre 2019 e 2020, investigou a associação entre variáveis relacionadas ao uso de parques urbanos e a autopercepção da saúde física e mental dos usuários. Com 1082 questionários aplicados em oito parques, a análise dos dados, realizada por meio de modelos de regressão logística ordinal no Stata e Intelecttus, revelou que o perfil dos usuários e os padrões de uso dos parques estão positivamente correlacionados com o bem-estar. Os resultados indicam que os visitantes dos parques têm renda mensal e nível de escolaridade superiores à média da cidade. A percepção positiva da saúde física e mental foi evidenciada, com 50,82% considerando sua saúde mental como boa e 43,56% avaliando positivamente a saúde física. Além disso, 33,79% relataram um nível de estresse considerado bom nas últimas duas semanas.A prática de atividades físicas mostrou-se associada a uma percepção mais positiva da saúde física, aumentando as chances em 44,24% em comparação com aqueles que não se exercitam. A percepção favorável do nível de estresse também contribuiu para uma melhor avaliação da saúde mental entre os usuários. Esses resultados destacam a importância dos parques urbanos na promoção da saúde e oferecem um diagnóstico sobre o perfil dos usuários, informando a gestão dessas áreas e o desenvolvimento de políticas públicas intertesetoriais.