Gabriela Nogueira Carvalho Timóteo De Melo, S. M. D. N. Britto Neto, Luciene Oliveira Souza, Márcio Duarte Carvalho Alves, Síntique Laísa da Silva Valença, Wesley Dias Cordeiro, Úrsula Maria Moreira Costa Burgos
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Abstract
Introdução: A fibromialgia (FM) é uma síndrome dolorosa crônica que afeta cerca de 5% da população mundial. Além do impacto físico e mental, a FM pode estar associada ao aumento do risco cardiovascular (RCV) desses pacientes. Objetivo: Avaliar a associação existente entre o aumento do risco cardiovascular em pacientes portadores de FM. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada em maio de 2024, com dados coletados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). No total, foram encontrados 18 artigos, sendo que, desses, foram selecionados 4 (n=4) para compor esse estudo. Discussão e resultados: Foi observado que, de fato, os pacientes com FM podem apresentar maior RCV quando comparados a pacientes sem FM. Os mecanismos que levam a essa suscetibilidade são diversos, como o aumento de interleucina 6, aumento da predisposição trombogênica e alterações metabólicas e inflamatórias. Além disso, as manifestações da própria FM aumentam os fatores de RCV em seus portadores, visto que a dor crônica favorece ao desenvolvimento de obesidade, sedentarismo e depressão. Com isso, as complicações cardiovasculares, como doença coronariana, acidente vascular cerebral, ataque isquêmico transitório, acabam aumentando nos pacientes fibromiálgicos, principalmente naqueles indivíduos em que a FM está associada a outros fatores de RCV. Conclusão: É importante reforçar os conhecimentos acerca dessa associação, afim de ampliar a prevenção e educação em saúde dos pacientes com FM. Ademais, o melhor entendimento dessa associação amplia o olhar em relação aos desfechos sistêmicos causados pela FM, que vão além do seu clássico quadro de dor.