{"title":"A uberização e relação de emprego: Uma análise acerca da flexibilização e proteção social","authors":"Lana Larissa Ribeiro Jorge Américo","doi":"10.33448/rsd-v13i6.45951","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A história do trabalho humano tem sido marcada por transformações influenciadas pela evolução dos meios de produção e demandas sociais. No Brasil, o aumento do desemprego levou muitos à informalidade, com destaque para aplicativos de transporte e entrega. Este artigo tem como objetivo analisar o impacto da uberização na definição da relação de trabalho, com foco nos requisitos da relação de emprego e na situação dos motoristas de aplicativos, considerando os possíveis caminhos da regulamentação trabalhista. A metodologia utilizada para realizar este estudo é uma pesquisa documental, qualitativa e reflexiva. O estudo examina a legislação trabalhista brasileira, que define a relação de emprego com base em pessoalidade, não eventualidade, remuneração e subordinação jurídica. A uberização, caracterizada pela flexibilização e desregulamentação, apresenta desafios regulatórios e econômicos. Casos jurisprudenciais mostram divergências na interpretação do vínculo empregatício entre motoristas e plataformas digitais, com decisões tanto a favor quanto contra o reconhecimento desse vínculo. Essa decisão poderá redefinir a legislação trabalhista frente às novas formas de trabalho. A uberização, embora ofereça alternativas de emprego, também apresenta riscos de precarização laboral. É essencial uma abordagem equilibrada que proteja os direitos dos trabalhadores enquanto aproveita os benefícios da inovação tecnológica.","PeriodicalId":509446,"journal":{"name":"Research, Society and Development","volume":"32 7","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-06-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Research, Society and Development","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.33448/rsd-v13i6.45951","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
A história do trabalho humano tem sido marcada por transformações influenciadas pela evolução dos meios de produção e demandas sociais. No Brasil, o aumento do desemprego levou muitos à informalidade, com destaque para aplicativos de transporte e entrega. Este artigo tem como objetivo analisar o impacto da uberização na definição da relação de trabalho, com foco nos requisitos da relação de emprego e na situação dos motoristas de aplicativos, considerando os possíveis caminhos da regulamentação trabalhista. A metodologia utilizada para realizar este estudo é uma pesquisa documental, qualitativa e reflexiva. O estudo examina a legislação trabalhista brasileira, que define a relação de emprego com base em pessoalidade, não eventualidade, remuneração e subordinação jurídica. A uberização, caracterizada pela flexibilização e desregulamentação, apresenta desafios regulatórios e econômicos. Casos jurisprudenciais mostram divergências na interpretação do vínculo empregatício entre motoristas e plataformas digitais, com decisões tanto a favor quanto contra o reconhecimento desse vínculo. Essa decisão poderá redefinir a legislação trabalhista frente às novas formas de trabalho. A uberização, embora ofereça alternativas de emprego, também apresenta riscos de precarização laboral. É essencial uma abordagem equilibrada que proteja os direitos dos trabalhadores enquanto aproveita os benefícios da inovação tecnológica.