Cristiana Sampaio Mota, João Alberto Leite Matos, Lindamar Santos Chaves, Marcos Vinícius Montuan Batista
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Abstract
Introdução: Caracterizam-se transexuais aqueles que não se identificam com seu gênero atribuído no nascimento. Nesse sentido, surge oficialmente em 2008, o Processo Transexualizador, sendo ofertado por meio do SUS, o qual possibilitou estratégias de melhoria da qualidade de vida desta população. Desenvolvimento: A Terapia Hormonal possibilita a afirmação da identidade de gênero do indivíduo, assim como alcançar e manter níveis fisiológicos dos hormônios, visando aliviar a disforia de gênero e melhorar o bem-estar do paciente. A estrogenioterapia é feita como processo de feminilização de mulheres transgênero, tal qual a reposição androgênica de testosterona visa a virilização de homens trans. Esses tratamentos acarretam mudanças nos corpos dos pacientes, como distribuição de pelos e tecido adiposo, alterações na voz e pele, assim como atrofia de tecidos, dentre outras. Conclusão: Diante da complexidade das demandas das pessoas transexuais, a terapia hormonal consolidou-se como uma ferramenta crucial na afirmação de gênero, proporcionando um sincronismo entre corpo e identidade de gênero para essas pessoas, aumentando assim sua qualidade de vida. A partir da oferta do Processo Transexualizador, o SUS demonstra compromisso com a promoção da saúde integral da comunidade LGBT+, combatendo desigualdades e promovendo a inclusão social. É imprescindível continuar investindo nessas ferramentas, assim como combater a transfobia e desenvolver pesquisas em saúde LGBTQIAPN+, garantido uma vivência plena e digna a todas as pessoas. Ademais, faz-se necessário o contínuo estudo e monitoramento dos efeitos da terapia hormonal a longo prazo, buscando assim amenizar seus riscos à saúde.