{"title":"FEOCROMOCITOMA METASTÁTICO PARA VESÍCULA SEMINAL - RELATO DE CASO E REVISÃO DE LITERATURA","authors":"D. Gonçalves, Cláudia Marques Andrade Franco, Fernanda Mantovani Aguiar, Melina Ferreira Brito","doi":"10.54751/revistafoco.ed.esp-018","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: o Feocromocitoma é um raro tumor neuroendócrino das células cromafins da medula adrenal, notável pela secreção excessiva de catecolaminas. Seu diagnóstico é realizado por meio da dosagem de catecolaminas no sangue ou urina e por meio de exames de imagem como Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética, que ajudam na localização e estadiamento do tumor. A recorrência e a incidência de metástases variam, sendo influenciadas por fatores como o tipo de cirurgia e mutações genéticas específicas. A adrenalectomia laparoscópica é o tratamento padrão. Objetivo: relatar um caso de Feocromocitoma com recidiva local e metástase para vesícula seminal após 20 anos do tratamento. Relato do caso: homem de 40 anos, diagnosticado aos 17 anos com Feocromocitoma, sem informações adicionais sobre a indicação da cirurgia, resultados dos exames ou complicações perioperatórias. Após aproximadamente 20 anos, o paciente evoluiu com dor pélvica crônica. Assim, solicitou-se TC que revelou lesões nodulares na glândula adrenal direita e na pelve, posteriormente confirmadas por imuno-histoquímica como neoplasias de células cromafins, com diagnóstico de Feocromocitoma pela biópsia percutânea. Após ressecção cirúrgica, complicações endócrinas surgiram, sendo controladas com terapia medicamentosa. Conclusão: o tratamento multidisciplinar e a vigilância contínua são essenciais para gerenciar de forma eficaz os pacientes com Feocromocitoma, enfatizando a necessidade de diagnóstico precoce e detecção de recorrências tardias e complicações endócrinas para redução da prevalência de morbimortalidade. ","PeriodicalId":510442,"journal":{"name":"REVISTA FOCO","volume":"29 9","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-07-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"REVISTA FOCO","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.54751/revistafoco.ed.esp-018","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Introdução: o Feocromocitoma é um raro tumor neuroendócrino das células cromafins da medula adrenal, notável pela secreção excessiva de catecolaminas. Seu diagnóstico é realizado por meio da dosagem de catecolaminas no sangue ou urina e por meio de exames de imagem como Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética, que ajudam na localização e estadiamento do tumor. A recorrência e a incidência de metástases variam, sendo influenciadas por fatores como o tipo de cirurgia e mutações genéticas específicas. A adrenalectomia laparoscópica é o tratamento padrão. Objetivo: relatar um caso de Feocromocitoma com recidiva local e metástase para vesícula seminal após 20 anos do tratamento. Relato do caso: homem de 40 anos, diagnosticado aos 17 anos com Feocromocitoma, sem informações adicionais sobre a indicação da cirurgia, resultados dos exames ou complicações perioperatórias. Após aproximadamente 20 anos, o paciente evoluiu com dor pélvica crônica. Assim, solicitou-se TC que revelou lesões nodulares na glândula adrenal direita e na pelve, posteriormente confirmadas por imuno-histoquímica como neoplasias de células cromafins, com diagnóstico de Feocromocitoma pela biópsia percutânea. Após ressecção cirúrgica, complicações endócrinas surgiram, sendo controladas com terapia medicamentosa. Conclusão: o tratamento multidisciplinar e a vigilância contínua são essenciais para gerenciar de forma eficaz os pacientes com Feocromocitoma, enfatizando a necessidade de diagnóstico precoce e detecção de recorrências tardias e complicações endócrinas para redução da prevalência de morbimortalidade.