Edvirges Conceição Rodrigues, Sylvia do Carmo Castro Franceschini, J. S. R. Coimbra, W. S. Neves, Sílvia Eloiza Priore, Adalgisa de Jesus Pereira Santana, Ricardo Henrique Silva Santos
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Abstract
A agricultura familiar e as metodologias sustentáveis de cultivo buscam formas de menor custo, maior praticidade, e eficiência sem o uso de defensivos químicos, promovendo a sustentabilidade. As caldas alternativas são uma ferramenta útil desenvolvida por agricultores, funcionando como uma tecnologia social eficiente. Este estudo teve como objetivo sistematizar o uso dessas caldas por agricultores familiares na horticultura. Os dados foram coletados considerando a comercialização e os tipos de hortaliças mais cultivadas. Por meio de questionários semiestruturados, foram realizadas entrevistas com agricultores em feiras livres de Viçosa-MG e em suas propriedades rurais. Os dados coletados e observações foram analisados para sistematizar a dinâmica do uso de caldas. Os resultados indicaram que as caldas alternativas mais usadas são a urina de vaca e os microrganismos eficientes, apesar da falta de uma regra técnica para sua aplicação. No entanto, o uso de defensivos químicos não foi completamente banido, sendo empregado quando necessário para controle urgente de pragas e doenças, enquanto as caldas são usadas preventivamente. As feiras livres são importantes para os pequenos agricultores estabelecerem contato direto com os consumidores e venderem seus produtos. Entre os agricultores entrevistados, 35,7% relataram o uso de caldas alternativas junto com produtos químicos, 40,5% usaram exclusivamente caldas alternativas, 11,9% não usaram nenhum produto, e 11,9% usaram apenas produtos químicos.