ANÁLISE MULTIFATORIAL DA SÍNDROME PÓS-COVID-19: REVISÃO DAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS E COMPLICAÇÕES PARA ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO NAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE SOB O MODELO DE EWING
Francisco de Sousa Holanda, R. Nunes, Sávia Denise Carlotto Herrera, Maykon Jhuly Martins de Paiva, Agrinázio Geraldo do Nascimento, Lukas Oliveira Coelho, Wellington Carlos Silva, Armando Jarib Gonçalves Tavares
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Abstract
A síndrome pós-COVID-19, ou COVID Longa, surge como sequela da infecção pelo SARS-CoV-2, caracterizada por sintomas persistentes que impactam a qualidade de vida dos pacientes, como fadiga, dispneia, dor torácica, arritmias, ansiedade e depressão. Até outubro de 2023, o Brasil registrou mais de 37 milhões de casos confirmados, com uma taxa de letalidade de 1,9%. A Organização Mundial da Saúde (OMS) define essa condição quando os sintomas persistem por mais de três meses após a infecção inicial. Este estudo visa analisar as manifestações clínicas e complicações da COVID Longa. Realizou-se uma revisão integrativa da literatura nas bases de dados PubMed e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) entre maio e junho de 2024, utilizando os descritores "Síndrome Pós-COVID-19" e "Complicações". Foram incluídos artigos publicados entre 2021 e 2024, em inglês, focados em ensaios clínicos e testes controlados e aleatórios, excluindo revisões de literatura, estudos com gestantes ou menores de 18 anos, e artigos duplicados. Dez artigos foram selecionados para análise. Os resultados indicam uma variedade de complicações persistentes, incluindo fadiga, dispneia, arritmias, miocardite, ansiedade, depressão, comprometimento cognitivo, disfunção autonômica e redução da função pulmonar. A síndrome pós-COVID-19 demanda estratégias de prevenção primária e reabilitação, com abordagens multidisciplinares essenciais para a avaliação e tratamento dessas complicações. A continuidade da pesquisa sobre os efeitos a longo prazo da COVID-19 é fundamental para o desenvolvimento de diretrizes eficazes, com as Unidades Básicas de Saúde desempenhando um papel vital na recuperação dos pacientes, conforme o modelo de Ewing.