{"title":"Representações dos navios de escravizados","authors":"Leonardo Davino de Oliveira, Carla Jeucken","doi":"10.23925/1983-4373.2024i32p62-80","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este trabalho tem por objetivo investigar as diferentes perspectivas assumidas pelo eu-poético e pelo eu-cancional em uma sequência de poemas e canções afins, consideradas as distintas contextualizações nas quais despontaram. Pelas indagações – quem fala? e quem canta? – direcionadas a cada uma das criações selecionadas, discorremos sobre os deslocamentos do enunciador, ocasionados pelos (re)arranjos estéticos (transpoético, temático e vocoperformático) em cada uma das obras. Para fundamentação teórica e análise dos poemas escritos, respaldamo-nos, especialmente, nos trabalhos de Campos (1986), Kotte (2000) e Meyer (2002) e, para as discussões sobre as vocoperfomances, valemo-nos de embasamentos encontrados, sobretudo, em Tatit (1996), Molina (2016) e Zumthor (1997). Concluídas as análises e comparações de três poemas – “Das Sklavenschiff” (Heine), “Le Negrier” (Nerval) e “O navio negreiro” (Alves) – e duas vocoperformances de excertos dos poemas – (Veloso, 1997) e (Reichel, 2003) –, observamos os efeitos que tais deslocamentos do texto escrito para o cantado engendram.","PeriodicalId":503753,"journal":{"name":"FronteiraZ. Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados em Literatura e Crítica Literária","volume":"6 5","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-07-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"FronteiraZ. Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados em Literatura e Crítica Literária","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.23925/1983-4373.2024i32p62-80","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este trabalho tem por objetivo investigar as diferentes perspectivas assumidas pelo eu-poético e pelo eu-cancional em uma sequência de poemas e canções afins, consideradas as distintas contextualizações nas quais despontaram. Pelas indagações – quem fala? e quem canta? – direcionadas a cada uma das criações selecionadas, discorremos sobre os deslocamentos do enunciador, ocasionados pelos (re)arranjos estéticos (transpoético, temático e vocoperformático) em cada uma das obras. Para fundamentação teórica e análise dos poemas escritos, respaldamo-nos, especialmente, nos trabalhos de Campos (1986), Kotte (2000) e Meyer (2002) e, para as discussões sobre as vocoperfomances, valemo-nos de embasamentos encontrados, sobretudo, em Tatit (1996), Molina (2016) e Zumthor (1997). Concluídas as análises e comparações de três poemas – “Das Sklavenschiff” (Heine), “Le Negrier” (Nerval) e “O navio negreiro” (Alves) – e duas vocoperformances de excertos dos poemas – (Veloso, 1997) e (Reichel, 2003) –, observamos os efeitos que tais deslocamentos do texto escrito para o cantado engendram.