Alice Tavares da Mota, Denisson dos Santos Andrade, Fernanda Costa Martins Gallotti, F. D. Barros, Letícia Freire Gonzaga, L. Feitosa, T. S. Passos
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Abstract
O câncer do colo do útero é um dos mais comuns entre aqueles que apresentam o aparelho reprodutor feminino. No entanto, é prevenível e tratável, mas há uma dificuldade de captação do público alvo bem como baixa adesão ao rastreamento na periodicidade adequada mesmo na população feminina cisgênero, sendo esta dificuldade acentuada entre os transexuais. Por isso, este artigo objetivou analisar a realidade da população transexual, em especial dos homens trans, buscando identificar as experiências, dificuldades e necessidades destes quanto à adesão ao exame citopatológico para rastreamento do câncer de colo de útero na Atenção Primária através de uma revisão integrativa com busca realizada em três bases de dados: Scopus, ScienceDirect e PubMed, sendo obtida uma amostra de 8 artigos para a composição deste estudo. Os resultados mostraram que os usuários trans procuram bem menos o serviço de saúde quando comparado ao público heterossexual/cisgênero, tanto pela abordagem, manejo e falta da relação paciente-profissional durante a consulta e exame quanto pelo desconforto e disforia de gênero, levando assim à baixa adesão ao serviço de saúde. Alguns artigos trazem ainda, em conseguinte a este ponto, a preferência de alguns usuários pela auto-coleta.