Victor Borges da Silva, Nyellisonn Nando Nóbrega de Lucena, Rayssa Naftaly Muniz Pinto, E. Serpa, Simone Alves de Sousa, A. M. G. Valença
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Abstract
Objetivou-se analisar a distribuição do câncer infantojuvenil e identificar fatores associados ao atraso no início do tratamento oncológico, na Paraíba, a partir dos Registros Hospitalares de Câncer, de 2010 a 2018. Estudo observacional, descritivo e analítico, com 896 registros de crianças e adolescentes (0-19 anos), identificando-se características epidemiológicas, clínicas e o cumprimento da Lei Federal 12.732/12 (lei dos 60 dias para início do tratamento). Os dados foram analisados pela regressão logística (α=5%). Constatou-se que 80,2% dos pacientes iniciaram o tratamento no tempo previsto por lei (≤ 60 dias). Observou-se que indivíduos de 10 a 19 anos, com tumores sólidos, submetidos à cirurgia e tratados em um dos quatro RHC’s da Paraíba apresentam maiores chances de terem a terapia antineoplásica iniciada em um tempo superior a 60 dias. Conclui-se que o atraso no início do tratamento contra o câncer infantojuvenil está associado a características epidemiológicas e clínicas dos pacientes oncológicos pediátricos.