{"title":"REVISÃO SISTEMATIZADA DA LITERATURA CIENTÍFICA NACIONAL ACERCA DA HISTÓRIA DO HIV/AIDS.","authors":"Í. Fernandes, M. A. T. Bruns","doi":"10.35919/rbsh.v32i1.916","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Cerca de 37 milhões de pessoas no mundo, sendo 966 mil no Brasil, em particular, convive com o vírus da imunodeficiência humana/síndrome da imunodeficiência adquirida (HIV/AIDS). A doença teve seus primeiros registros no início da década de 1980. Dois pesquisadores são destaques na descoberta do vírus. Os médicos e pesquisadores Robert Charles Gallo, e Luc Montagnier. Partindo dessa evidência, emergiu a questão norteadora: “o que a literatura científica nacional oferece sobre a história do HIV/AIDS?”. Para responder essa indagação foi realizado uma revisão sistemática e meta-análise nas bases de dados: SciELO e BDTD. Os descritores combinados foram: “aids or hiv”, “origem or descoberta or história”, “epidemia”. Resultados: 217 trabalhos publicados (Scielo n= 49; BDTD n= 168) excluídos 209 por não atender a temática. Foram analisados 8 estudos na íntegra. Posteriormente categorizados por eixos temáticos: (1) A doença na interface com o estigma; (2) A doença na interface com as políticas de saúde pública; e (3) A doença na interface com a mídia. Fica evidente que há um grande acervo de pesquisas sobre HIV/AIDS no Brasil. Lamentavelmente, nesses estudos analisados, em nenhum momento o diálogo familiar é apontado como forma de resposta da epidemia do vírus. Portanto, é importante considerar, que as matrizes de sentido, família e escola, devem assumir um diálogo amoroso e esclarecedor com os adolescentes e jovens, pautado em evidências e comprometida com a saúde sexual contemporânea em prol de uma melhor qualidade de vida afetivo-sexual de todos/todas brasileiros/brasileiras.","PeriodicalId":34312,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Sexualidade Humana","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-06-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"3","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Brasileira de Sexualidade Humana","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.35919/rbsh.v32i1.916","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Cerca de 37 milhões de pessoas no mundo, sendo 966 mil no Brasil, em particular, convive com o vírus da imunodeficiência humana/síndrome da imunodeficiência adquirida (HIV/AIDS). A doença teve seus primeiros registros no início da década de 1980. Dois pesquisadores são destaques na descoberta do vírus. Os médicos e pesquisadores Robert Charles Gallo, e Luc Montagnier. Partindo dessa evidência, emergiu a questão norteadora: “o que a literatura científica nacional oferece sobre a história do HIV/AIDS?”. Para responder essa indagação foi realizado uma revisão sistemática e meta-análise nas bases de dados: SciELO e BDTD. Os descritores combinados foram: “aids or hiv”, “origem or descoberta or história”, “epidemia”. Resultados: 217 trabalhos publicados (Scielo n= 49; BDTD n= 168) excluídos 209 por não atender a temática. Foram analisados 8 estudos na íntegra. Posteriormente categorizados por eixos temáticos: (1) A doença na interface com o estigma; (2) A doença na interface com as políticas de saúde pública; e (3) A doença na interface com a mídia. Fica evidente que há um grande acervo de pesquisas sobre HIV/AIDS no Brasil. Lamentavelmente, nesses estudos analisados, em nenhum momento o diálogo familiar é apontado como forma de resposta da epidemia do vírus. Portanto, é importante considerar, que as matrizes de sentido, família e escola, devem assumir um diálogo amoroso e esclarecedor com os adolescentes e jovens, pautado em evidências e comprometida com a saúde sexual contemporânea em prol de uma melhor qualidade de vida afetivo-sexual de todos/todas brasileiros/brasileiras.