Maria José Lacerda Rodrigues Hoelzle, Camila Dos Passos Araujo Capparelli
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Abstract
Neste estudo, temos como objetivo refletir sobre a relevância da linguística de contato (Pratt, 2013) na educação linguística – especialmente no ensino básico e na formação docente de Língua Inglesa. Para tanto, à luz das considerações prattianas (2013), analisamos o padrão de homogeneidade inerente à comunidade imaginada e refletido na comunidade linguística. A fim de apresentar alternativas que vão de encontro a atitudes limitantes no ensino/formação de língua inglesa, reentextualizamos dois exemplos. O primeiro demonstra uma atividade sobre gênero trabalhada a partir da autorreflexão de uma professora em uma sala de aula de ensino básico (Pessoa; Hoelzle, 2017), confrontando simultaneamente um exemplo de diálogo típico de materiais didáticos de inglês. Tal diálogo configura-se como uma amostra fiel da perspectiva de uma linguística de comunidade, envolto por padrões de homogeneidade e linearização. O segundo exemplo, num momento de formação docente (Bastos et al, 2021), traz uma atividade que desconstrói o modelo ideal de falante nativo. Acreditamos que ações como estas, que abraçam a perspectiva de uma linguística de contato diante de uma língua ainda considerada hegemônica, estabelecem caminhos viáveis para o combate às utopias linguísticas (Pratt, 2013) nas escolas e nas universidades.
Palavras-chave: linguística de contato; praxiologias; ensino básico; formação docente.