{"title":"Necessidade de acolher bem as mulheres estrangeiras - [Autora: Flora Tristan]","authors":"Lilian Villanova Casella Vogt, L. Campos","doi":"10.11606/issn.2176-8099.pcso.2021.185958","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Tradução inédita da primeira publicação da escritora franco-peruana Flora Tristan (1803-1844). Publicado em 1835, “Necessidade de acolher bem as mulheres estrangeiras” marca o início de sua vida literária e ativista, abordando interesses que serão desenvolvidos com mais rigor em sua obra futura. A questão central do texto é analisar a situação das mulheres estrangeiras que viajam sozinhas, especialmente nas grandes cidades, tomando Paris como exemplo. Partindo de sua própria experiência como mulher sozinha e estrangeira, a autora faz uma análise pioneira dos deslocamentos humanos a partir de um olhar atento para como categorias como gênero, classe e nacionalidade se articulam na criação de possibilidades e limites à mobilidade e à autonomia feminina. Além disso, a autora propõe a criação de uma sociedade filantrópica para o acolhimento de mulheres estrangeiras, para a qual cria um estatuto, apresentado na parte final do texto. \n ","PeriodicalId":55834,"journal":{"name":"Plural","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Plural","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.2021.185958","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Tradução inédita da primeira publicação da escritora franco-peruana Flora Tristan (1803-1844). Publicado em 1835, “Necessidade de acolher bem as mulheres estrangeiras” marca o início de sua vida literária e ativista, abordando interesses que serão desenvolvidos com mais rigor em sua obra futura. A questão central do texto é analisar a situação das mulheres estrangeiras que viajam sozinhas, especialmente nas grandes cidades, tomando Paris como exemplo. Partindo de sua própria experiência como mulher sozinha e estrangeira, a autora faz uma análise pioneira dos deslocamentos humanos a partir de um olhar atento para como categorias como gênero, classe e nacionalidade se articulam na criação de possibilidades e limites à mobilidade e à autonomia feminina. Além disso, a autora propõe a criação de uma sociedade filantrópica para o acolhimento de mulheres estrangeiras, para a qual cria um estatuto, apresentado na parte final do texto.